Danilo Miranda 1 Em obituário, O Globo ressalta trajetória do sociólogo Danilo Miranda, morto aos 80 anos. Ainda em 1968, passou num concurso para ser orientador social no Sesc. Depois, migrou para gestão de pessoas no Senac, que também integra o Sistema S. Em 1984, Miranda se tornou diretor regional do Sesc, transformando a instituição em uma “espécie de locomotiva cultural”. O velório aconteceu ontem, no Sesc Pompeia, em São Paulo (SP). Danilo Miranda 2 Em artigo na Folha de S.Paulo, Bia Lessa, atriz e diretora, trata sobre a morte de Danilo Miranda e sua atuação no Sesc-São Paulo, ao “provar a importância da cultura, da educação, do esporte e da alimentação para bem estar social”. Ela lembra, entre as lutas de Miranda, as de “criar espaços físicos que permitam todo tipo de experimentação, lutar para que a verba do Sistema S não seja rifada, abrir espaço aos artistas sem discriminação”.
Déficit zero Manchetes na Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo destacam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou ontem cravar a manutenção da meta de déficit zero em 2024 e disse que pode antecipar medidas de arrecadação de receitas previstas para o próximo ano para perseguir o ajuste fiscal. Haddad disse que precisará de apoio do Congresso e do Judiciário para cumprir o objetivo, ainda mais incerto depois de fala do presidente Lula de que “dificilmente” o governo alcançará a meta. “A minha meta está estabelecida: vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que tenhamos um país melhor”, ressaltou Haddad. Valor Econômico e Correio Braziliense avançam em frente semelhante. Senado O Globo mostra que depois de entrevista do ministro Fernando Haddad, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que as orientações do titular da Fazenda devem ser seguidas e que está nas mãos dele estabelecer a política econômica do Brasil. “O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida”, disse Pacheco. Já o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou que o foco do governo está na aprovação de projetos que tratam do aumento da arrecadação. Folha de S.Paulo também aborda o tema. Articulação Folha de S.Paulo relata que o presidente Lula, num reforço da articulação política do governo, vai se encontrar hoje com lideranças da Câmara que integram partidos de sua base aliada. A reunião ocorre em meio a um esforço para avançar até o fim do ano na votação da pauta econômica, considerada prioritária para o Executivo. O encontro acontece após mais um passo para a aliança do governo com o Centrão. Valor Econômico trata sobre o tema. Perda de arrecadação O Estado de S. Paulo assinala que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a se queixar ontem do que chama de “erosão da base tributária”, que afeta a arrecadação do governo e que, segundo ele, precisa ser corrigida com apoio do Legislativo e Judiciário. Haddad se referiu a perdas observadas pela Receita Federal com um dispositivo inserido na Lei Complementar 160, aprovada em 2017, e que permitiu às empresas abater dos impostos federais benefícios tributários obtidos nos estados. De acordo com o titular da Fazenda, a medida fez com que a renúncia tributária saltasse de um patamar de R$ 39 bilhões para R$ 200 bilhões neste ano.
Diretorias do BC Folha de S.Paulo divulga que o professor de economia Paulo Picchetti e o servidor Rodrigo Alves Teixeira são os escolhidos pelo presidente Lula para ocupar as duas cadeiras que ficarão vagas na diretoria do Banco Central na virada do ano. Picchetti substituirá Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos) e Teixeira entrará no lugar de Maurício Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta). O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles estavam ao lado de Haddad na coletiva, mas não se pronunciaram a pedido do ministro. O Globo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico também abordam o assunto. Juros futuros Folha de S.Paulo revela que a previsão da taxa de juros subiu para os próximos dois anos. Economistas ouvidos pelo Banco Central aumentaram em 0,25 ponto percentual o índice para 2024 e 2025, segundo boletim Focus divulgado ontem. Conforme o documento, o mercado elevou de 9% para 9,25% a expectativa dos juros para o próximo ano, e subiu de 8,5% para 8,75% o índice de 2025. A previsão foi mantida para 2023 (11,75%) e 2026 (8,5%). Esta é a primeira mudança após 11 semanas consecutivas na expectativa dos economistas para a Selic dos dois próximos anos. Selic O Estado de S. Paulo ressalta que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne hoje e amanhã para definir a nova Selic, a taxa básica de juros da economia. O mercado é unânime ao prever um corte de 0,5 ponto porcentual, o que levaria os juros dos atuais 12,75% para 12,25% ao ano. Desoneração da folha O Estado de S. Paulo veicula que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, indicou ontem que o presidente Lula poderá vetar trechos do projeto que estende a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia até 2027. O projeto foi aprovado pelo Senado na quinta-feira (25). Foram rejeitadas as modificações da Câmara, e acatada apenas a emenda que reduz a alíquota previdenciária das empresas de transporte rodoviário coletivo. O Senado também incluiu no mesmo texto um dispositivo que desonera a folha de prefeituras de municípios com até 142 mil habitantes. Segundo Padilha, o governo irá avaliar a constitucionalidade do texto.
Seca Em editorial, Valor Econômico aborda preocupação com o impacto da seca que atinge a região Norte na atividade econômica no fim de ano. Pelos rios são conduzidos 95% do transporte dos insumos que abastecem as fábricas da Zona Franca de Manaus e escoados produtos acabados para o varejo do país. Já se dá como certo que as vendas de eletrônicos da Black Friday em novembro perderão descontos, e há o receio de que o Natal seja afetado. Há problemas também no escoamento de produtos agrícolas de exportação pelos portos do Arco Norte. Indústrias da Zona Franca de Manaus cobrem 26 setores econômicos e empregam 500 mil pessoas, 12,5% da população do Estado. O polo é responsável por toda a produção de ar-condicionado, televisores, máquinas de lavar louça e micro-ondas do país. |
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