Monitor – 15 de dezembro de 2023

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Informativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo15/12/23 | nº 1052 | ANO V |  www.cnc.org.br
Capital S/A, no Correio Braziliense, registra almoço entre o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, e o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.  A nota acrescenta que, para eles, a recriação do MDIC pelo governo Lula, colocando à frente da pasta Geraldo Alckmin, como algo bastante positivo.Jornal do Commercio (PE) informa que o recorte especial da PEIC, elaborada pela CNC, revela que, no mês de novembro, 418 mil pernambucanos possuíam dívidas com cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal, entre outros.
DesoneraçãoEm manchete, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Correio Braziliense destacam a derrubada, pelo Congresso, do veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores. Estadão chama atenção para a falta de base e articulação do governo no Congresso, com os placares de 60 senadores votando pela derrubada, ante 13 pela manutenção, além de 378 votos pela derrubada e 78 para sustentar o veto na Câmara. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF).Folha de S.Paulo acrescenta que foram derrubados vetos do arcabouço fiscal, do Marco das Garantias e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). AcordoNo Valor Econômico, informação é de que o governo fechou acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para destravar a aprovação de seu “pacote econômico” neste fim de ano. Como parte da negociação, o Executivo terá de fazer novas concessões sobre emendas parlamentares. Conforme Valor, o Planalto aceitou o pacto sob receio de que Lira pudesse impedir, por exemplo, a aprovação da medida provisória (MP) da subvenção. No pedido do deputado, se houver contingenciamento, as emendas de comissão também estarão preservadas de um corte severo nas despesas do governo. O acordo incluiria a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Reforma Tributária, o projeto que regulamenta as apostas esportivas e ainda a proposta que cria uma bolsa-auxílio para o ensino médio. Votação da ReformaValor Econômico registra declaração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que a Reforma Tributária será votada nesta sexta-feira (15). O anúncio foi feito após reunião entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O encontro foi marcado por impasse sobre a manutenção ou não da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da Zona Franca de Manaus (ZFM) no texto. NegociaçãoNessa mesma frente, O Estado de S. Paulo assinala que nesta quinta-feira (14), os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniram por mais de duas horas com os relatores da Reforma Tributária para negociar o texto. A Câmara avalia rever pontos aprovados pelo Senado, o que desagrada aos senadores, que podem não promulgar o projeto. Após o encontro de ontem, Lira disse que o texto pode ser votado hoje, a depender do acordo com os líderes. RevisãoFolha de S.Paulo acrescenta que o relator da Reforma Tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve retirar ao menos cinco pontos do texto para viabilizar a votação no plenário da Casa. O diário paulista também menciona a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da Zona Franca de Manaus (ZFM) como um dos principais impasses. Lideranças da Câmara dizem que a cobrança deve ser mantida no texto por Ribeiro, mas será alvo de um destaque durante a votação no plenário com o objetivo de derrubá-lo. De acordo com Folha, a avaliação de lideranças que apoiam a estratégia é de que a manutenção da Cide no parecer seria uma demonstração de que a vontade do plenário do Senado foi prestigiada pelo relator. Vetos ao arcabouçoO Estado de S. Paulo também informa que o governo conseguiu costurar ontem um acordo com a oposição para manter ao menos um dos vetos do presidente Lula a um dispositivo da lei do arcabouço fiscal. A reportagem detalha que foi preservado o veto ao trecho da lei que “engessava” o Executivo na hora de contingenciar despesas do Orçamento. Por outro lado, foi derrubado o veto ao trecho que impedia o governo de retirar despesas do cálculo da meta fiscal. Avaliação é de que o Executivo poderia usar essa brecha para retirar o PAC dos limites fiscais, o que facilitaria o cumprimento da meta, blindaria obras e reduziria a necessidade do Planalto de negociar com Câmara e Senado. Folha de S.Paulo O Globo também abordam o assunto. MP da subvençãoAinda em O Estado de S. Paulo, reportagem assinala que a comissão mista do Congresso aprovou ontem, por 17 votos a 8, relatório do deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG) para a Medida Provisória (MP) da subvenção do ICMS. A expectativa é de que o texto seja votado hoje no plenário da Câmara. A MP fecha brechas para que grandes empresas descontem o valor de incentivos fiscais concedidos pelos estados do total de impostos federais que precisam pagar ao Tesouro. O Globo, Valor Econômico e Correio Braziliense avançam em frente semelhante.ProdutividadeEm outra frente, Valor Econômico mostra que a produtividade do trabalho no Brasil aumentou 2,3% no 3º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Essa foi a terceira alta consecutiva nessa base de comparação, o que não ocorria desde 2017 – excluído o ano de 2020, cujo resultado foi distorcido pela pandemia. Conforme o levantamento, o desempenho de 2023 – os dados mostram alta de 1,4% no 1º trimestre e de 2,7% no 2º, sempre na comparação anual – parece marcar um novo momento para o indicador.
VarejoValor Econômico indica que o volume de vendas no varejo veio abaixo do esperado em outubro e confirma expectativa de atividade enfraquecida no último trimestre do ano. Uma recuperação maior do comércio é esperada só para o decorrer de 2024, apontam especialistas.A reportagem frisa que o varejo restrito teve queda de 0,3% em outubro, ante setembro, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Crédito no rotativoO Estado de S. Paulo aborda que, em meio à disputa entre bancos e maquininhas independentes de cartão de crédito, que já chegou à esfera jurídica, o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait, afirma que o parcelado sem juros é vital ao varejo, mas admite que se trata de um “marketing” do setor.“Nunca foi sem juros. Não existe nada sem juros. Mas é uma questão do comerciante. Ele, ao vender um produto, sabe qual será o custo (para antecipar aquele valor) e qual é o preço para vender. Tem um cálculo da taxa de juros, porque, no dia seguinte, ele vai lá e desconta (o recebível). Já tem um acordo com o cartão”, diz Cotait, ao Estadão.
Dino no STFVeículos de circulação nacional ressaltam que Flávio Dino tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 22 de fevereiro e, até o presidente Lula definir o seu substituto no Ministério da Justiça, seguirá à frente da pasta.O Globo, O Estado de S. Paulo e demais impressos detalham que a data foi acertada ontem em uma reunião entre Dino e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
Mesmo com algumas análises de que o Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe sinais mais hawkish (duros) com relação à política monetária na véspera, o Ibovespa seguiu a euforia do último pregão e renovou sua máxima histórica de fechamento nesta quinta-feira (14), com a continuidade das altas em meio ao cenário de corte de juros por aqui e também com a visão de corte de juros pelo Federal Reserve. O índice fechou com ganhos de 1,06%, a 130.842 pontos. O dólar comercial fechou em leve queda de 0,07%, a R$ 4,914 na compra e na venda. Por fim, o euro subiu 0,89%, a R$ 5,402 na compra e na venda.

Valor Econômico“Congresso derruba veto de Lula e desoneração é prorrogada até 2027”O Estado de S. Paulo“Congresso derruba veto de Lula ao marco das terras indígenas”Folha de S.Paulo“Em derrota de Haddad, veto à desoneração cai no Congresso”O Globo“Congresso derruba veto e estende desoneração da folha salarial”Correio Braziliense“Congresso derruba veto e desoneração vai até 2027”

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