Política econômica Manchete em O Globo traz entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que revela ter como prioridades regulamentar a Reforma Tributária, cumprir a meta fiscal e elaborar uma medida para diminuir a volatilidade do dólar. Já a reforma do Imposto de Renda (IR) será um desafio, porque há uma “janela” curta para aprovação, em função das eleições municipais, e por isso ela pode ficar para o ano que vem. O diário carioca cita, ainda, que o desempenho de Haddad à frente da Fazenda o coloca como possível sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visão de economistas, parlamentares e cientistas políticos. O ministro, no entanto, afasta a ideia. Inflação Manchete no Valor Econômico expõe que surpreendente desaceleração da inflação em 2023 deve seguir mais contida em 2024, segundo economistas. Segundo Valor, entre os preços livres, bens industriais e alimentação no domicílio devem passar por alguma normalização, ainda que sigam benignas. Preços administrados devem desacelerar em 2024, e os serviços tendem a seguir seu processo de desinflação. Conforme mediana das estimativas consultadas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, deve desacelerar de 4,5% em 2023 para 3,9% em 2024, após registrar 5,8% em 2022. Com isso, a inflação deve voltar a ficar dentro dos limites das metas perseguidas pelo Banco Central, que são de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024, com tolerância até 4,75% e 4,5%, respectivamente. Juros Valor Econômico também reporta otimismo do mercado no início de 2024 em relação a juros mais baixos. Agentes econômicos apostam em um nível menor para as taxas no fim do atual ciclo, mesmo que de forma ainda bastante discreta. Segundo pesquisa conduzida pelo Valor, entre 21 e 22 de dezembro, após a divulgação do Relatório de Inflação (RI), a mediana das 120 projeções coletadas para a Selic em dezembro de 2024 caiu de 9,25% no início do mês passado para 9%. Em relação às expectativas para o juro básico em dezembro de 2025, o ponto médio das 112 estimativas está em 8,5%. Dívida global Manchete na Folha de S.Paulo mostra que a dívida global, com níveis alarmantes no endividamento público nas principais economias do mundo, fechou 2023 no maior patamar da história, em quase US$ 310 trilhões. Segundo Folha, recorde foi puxado por governos que gastam mais do que arrecadam em impostos, como Estados Unidos, China, Japão, França e Brasil. Juntos, os governos em todo o mundo devem atualmente US$ 88,1 trilhões. Para reverter a situação, do lado dos superávits, não deve haver aumento a médio prazo. Já o crescimento deve manter-se relativamente baixo pelos próximos anos, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). A reportagem inclui que, pelo conceito do Banco Central, a dívida bruta brasileira equivalia a 74,4% do PIB em agosto. Pelos critérios do FMI, ela chegará a 88,1% ao fim de 2023 (acima dos 66,3% da média dos emergentes). Com tendência de alta, podendo atingir 96% do PIB em 2028. Atração de investimentos Manchete em O Estado de S. Paulo destaca que o Brasil pode ficar mais interessante ao olhar estrangeiro com o esperado corte de juros nos Estados Unidos neste ano, embora economistas não esperem que o PIB brasileiro repita bom resultado de 2023. No entanto, segundo Estadão, situação fiscal do Brasil atrapalha e deve continuar afastando esse investidor de apostar suas fichas com mais firmeza no país. Ao longo de 2023, o Brasil aumentou a sua relevância em fundos globais. Investidor estrangeiro O Estado de S. Paulo acrescenta que ruídos gerados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o debate em torno da meta de déficit zero em 2024 e o fato de o novo arcabouço não estabilizar a dívida tendem a causar dúvidas ao investidor estrangeiro. Para especialistas, o México deve seguir como principal concorrente do Brasil na disputa por recursos estrangeiros em 2024. Emergentes como Turquia, Rússia e África do Sul ainda têm problemas para lidar, enquanto a China luta contra desaceleração e atritos com os Estados Unidos. Salário mínimo O Estado de S. Paulo noticia que desde ontem, o salário mínimo passou a valer R$ 1.412, valor 6,97%, ou R$ 92, superior ao anterior (R$ 1.320). O novo salário começará a ser depositado no início de fevereiro. A reportagem pontua que aumento representa ganho real de 3%, além dos 3,85% de inflação do período. A valorização acima da inflação constava em medida provisória enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio ao Congresso, que a aprovou em agosto. Valor Econômico também registra. Imposto global Valor Econômico registra que grandes empresas multinacionais estão agora sujeitas a um imposto mínimo global pela primeira vez, com o início da vigência de reformas tributárias transnacionais históricas. A reportagem detalha que, quase três anos depois de 140 países terem fechado um acordo para eliminar brechas no sistema internacional, algumas grandes economias começam 2024 aplicando em janeiro uma taxa efetiva de imposto de pelo menos 15% sobre os lucros das empresas. Conforme Valor, a OCDE, que impulsionou as reformas, estima que elas resultarão em um aumento da receita tributária anual de até 9% em nível mundial, ou seja, US$ 220 bilhões. Dívidas O Estado de S. Paulo divulga que começa hoje o período de adesão de pessoas físicas e jurídicas ao programa de Autorregularização Incentivada de Tributos, da Receita Federal, em que dívidas podem ser pagas sem multas e juros. Segundo o diário paulista, objetivo é incentivar os contribuintes a regularizar débitos tributários administrados pela Receita. O órgão informa que podem ser incluídos tributos que não tenham sido constituídos até 30 de novembro de 2023. Correio Braziliense também aborda o assunto. ICMS Folha de S.Paulo informa que o ano de 2024 será marcado pelo aumento da alíquota geral do ICMS em ao menos 11 estados. Já foram aprovados projetos na na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Segundo Folha, outros estados estudam elevar suas alíquotas para recuperar a arrecadação perdida desde 2022. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) descartou um aumento em 2024. Tributação Folha de S.Paulo comunica que propostas do governo de mudanças no sistema tributário voltarão a ter protagonismo na agenda econômica em 2024. O veículo ressalta que a aprovação dependerá do ritmo do Congresso no ano de eleições municipais. A reportagem lembra que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, editou uma medida provisória (MP) prevendo a reoneração gradual da folha de pagamentos. Além disso, o Executivo terá ainda de enviar, até meados de junho, os projetos de lei que vão tratar dos detalhes da Reforma Tributária. Conforme Folha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou que a Casa poderá se debruçar simultaneamente sobre esses textos para aprová-los antes das eleições e que a regulamentação será uma das prioridades do Legislativo no próximo ano. |
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Mudança no rotativo Valor Econômico reporta que as novas regras para o rotativo do cartão de crédito, aprovadas em dezembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entram em vigor nesta terça-feira. A partir de agora, os juros cobrados no rotativo e nos parcelamentos do cartão não poderão exceder 100% do valor da dívida original.
Em sua última reunião do ano, o colegiado regulamentou trecho da lei do Desenrola, sancionada em 3 de outubro, que dava 90 dias para que o mercado apresentasse e o CMN aprovasse limites para as taxas de juros. Caso contrário, o total cobrado a título de juros e encargos não poderia ultrapassar o valor da dívida. Sem consenso no setor sobre uma alternativa, prevaleceu o texto do Desenrola, e o CMN apenas detalhou o funcionamento do teto. |
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MPs aprovadas Folha de S.Paulo repercute que o terceiro mandato de Lula registra o menor número de medidas provisórias (MP) aprovadas nos primeiros 11 meses, comparado a seus antecessores. Essa tendência ocorre em meio a uma disputa entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre o rito das MPs que foi modificado durante a pandemia, levando parte delas a ser apresentada como projeto de lei com urgência.
Eleições em SP O Estado de S.Paulo destaca que a disputa pela Prefeitura de São Paulo iniciou antecipadamente, marcada por intensa atividade nas redes sociais. Pré-candidatos, incluindo o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), estão há meses envolvidos em confrontos online, preparando discursos para desgastar adversários e reagir aos desafios da eleição municipal de 2024. |
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Na manhã de hoje, o Ibovespa Futuro opera em queda, acompanhando o movimento dos futuros de Nova York. Os índices lá fora iniciaram o dia em alta mas reverteram para quedas ao longo da manhã. Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro operava com baixa de 0,76%, aos 134.845 pontos. O dólar comercial operava com alta de 0,07%, cotado a R$ 4,855 na compra e R$ 4,856 na venda. O euro, por sua vez, apresentou queda de 0,50%, sendo negociado a R$ 5,342 na compra e R$ 5,343 na venda. |
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