Furlan eleva projeção de superávit para US$ 45 bi

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O ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, elevou a meta de superávit da balança comercial brasileira este ano, que deve ficar entre US$ 44 bilhões e US$ 45 bilhões. Antes, a meta era de US$ 42 bilhões. Se a balança alcançar o teto das previsões do ministro (US$ 45 bilhões), o superávit deste ano vai superar o de 2005 (US$ 44,764 bilhões) e bater recorde pelo quarto ano consecutivo. “Nós tínhamos uma projeção de US$ 42 bilhões neste ano, mas julho e agosto surpreenderam.

O ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, elevou a meta de superávit da balança comercial brasileira este ano, que deve ficar entre US$ 44 bilhões e US$ 45 bilhões. Antes, a meta era de US$ 42 bilhões. Se a balança alcançar o teto das previsões do ministro (US$ 45 bilhões), o superávit deste ano vai superar o de 2005 (US$ 44,764 bilhões) e bater recorde pelo quarto ano consecutivo. “Nós tínhamos uma projeção de US$ 42 bilhões neste ano, mas julho e agosto surpreenderam. Nossa expectativa é que o superávit vá se aproximar do número do ano passado”.

Na semana passada, a balança comercial brasileira registrou um saldo comercial de US$ 426 milhões. O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 2,264 bilhões e as importações de US$ 1,838 bilhão. No acumulado do mês, o superávit é de US$ 821 milhões. Em agosto, o saldo foi positivo em US$ 4,515 bilhões.

No acumulado deste ano, o superávit comercial está em US$ 30,449 bilhões, um crescimento de 2,56% na comparação com o mesmo período de 2005 (US$ 29,690 bilhões).


“Apesar do grande crescimento da importação que vem ocorrendo, continua havendo uma grande vitalidade em alguns setores das exportações”, afirmou Furlan, durante o Congresso e Feira de Negócio do Varejo, em São Paulo.

O ministro ressaltou que acredita no crescimento de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Acredito que o terceiro trimestre vai mostrar uma retomada do vigor do crescimento e, a partir daí, nós poderemos ter um prognóstico mais preciso do PIB de 2006.

Em discurso na abertura da feira, Furlan citou a proposta de criação de um Conselho Nacional do Desenvolvimento do Comércio, que, segundo ele, já está pronta para ser encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve enviá-la ao Congresso Nacional, para ser aprovada como projeto de lei. “Mas, independentemente da aprovação no Congresso, vamos reunir o setor para fazer isso funcionar”, destacou o ministro.


“O objetivo do conselho será abrir um canal adequado para o diálogo entre o setor de comércio e o governo federal. A idéia é viabilizar medidas que facilitem e estimulem a produção, emprego e principalmente as vendas, como temos feito com a indústria, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial”, disse o ministro. Furlan explicou que os participantes desse grupo seriam os ministros relacionados com a área econômica e de comércio e líderes do setor em todo o país.

Outro recorde nas exportações de carne bovina

A receita das exportações de carne bovina bateu recorde pelo segundo mês consecutivo em agosto, chegando a US$ 403 milhões, aumento de 13,2% sobre o recorde anterior, de julho, de US$ 355,9 milhões. Na comparação com o igual período de 2005, quando foram US$ 232,5 milhões, a ampliação é de 73,3%. Tal crescimento tem sido garantido pelos chamados países emergentes, disse ontem o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinicius Pratini de Moraes.

Na lista de maiores compradores entre janeiro e agosto deste ano estão Egito (aumento de 33% sobre 2005), Bulgária (16%), Arábia Saudita (41%), Romênia (79%), Irã (129%), Filipinas (29,3%) e Líbia (64%), que compram principalmente carne in natura. “São países com a economia em ascensão e aumento de renda, que se reflete no consumo maior de proteínas”, afirma Pratini.

No caso da carne industrializada, os Estados Unidos continuam sendo o maior comprador do Brasil. “É um mercado em expansão”, afirma Pratini. De acordo com dados da Abiec, os EUA compraram 109,5 mil toneladas (equivalente-carcaça) de carne bovina industrializada de janeiro a agosto, um aumento de 52,55% ante o mesmo período do ano passado.

Em receita tais vendas renderam US$ 186,8 milhões, crescimento de 82,55% ante 2005. Mercados como Cuba, aumento de 670% no volume embarcado no período, Iraque (5.400%), Porto Rico (228%) e Emirados Árabes (73,7%) são também mercados em expansão.

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