Contratação formal custa 26,8% mais que salário pago, segundo Ipea

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Em média, um funcionário contratado com carteira assinada custa no Brasil 26,8% a mais para quem o emprega do que efetivamente ele, o trabalhador, recebe no fim do mês. Esta é uma das conclusões do estudo “Imposto Sobre Trabalho e seu Impacto nos Setores Formal e Informal”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado este mês.

Em média, um funcionário contratado com carteira assinada custa no Brasil 26,8% a mais para quem o emprega do que efetivamente ele, o trabalhador, recebe no fim do mês. Esta é uma das conclusões do estudo “Imposto Sobre Trabalho e seu Impacto nos Setores Formal e Informal”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado este mês. Arcar com a formalização de um emprego no Brasil é mais caro que no resto da América Latina e no Caribe, locais onde a diferença entre o que um empregado custa e o que ele recebe é de 15,9%.


 


Para os responsáveis pelo estudo, os economistas Gabriel Ulysses e Maurício Cortez Reis, o alto custo estimula a economia informal. De acordo com o levantamento, o Brasil apresenta índice muito alto de “dificuldade de contratação”, 67 pontos, contra a média de 30 dos membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


 


Metodologia


Os pesquisadores usaram a metodologia do Banco Mundial para calcular a diferença líquida entre os custos do empregador e nos benefícios constantes da folha de salário, levando em consideração que parte dos encargos voltam para o funcionário mais tarde (sob a forma de 13º salário, adicional de férias e FGTS).

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