As vésperas da definição da corrida presidencial, os brasileiros esbanjam otimismo. O Índice Nacional de Confiança do consumidor, apurado pela empresa de pesquisas Ipsos a pedido da Associação Comercial de São Paulo, saltou de 129 para 138 pontos entre agosto e setembro, atingindo o nível mais alto da sua série histórica, que começou em abril de 2005.
As vésperas da definição da corrida presidencial, os brasileiros esbanjam otimismo. O Índice Nacional de Confiança do consumidor, apurado pela empresa de pesquisas Ipsos a pedido da Associação Comercial de São Paulo, saltou de 129 para 138 pontos entre agosto e setembro, atingindo o nível mais alto da sua série histórica, que começou em abril de 2005. Em setembro do ano passado, o índice estava em 114 pontos.
O levantamento mensal, com base em mil entrevistas em 70 cidades, incluindo 9 regiões metropolitanas, indica que a população deve fazer novas dívidas na compra de bens de consumo duráveis para sua casa nos próximos meses. ‘O que está elevando a confiança é o impacto da melhora das condições econômicas no bolso do consumidor’, diz o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial. ‘Ninguém está preocupado se o candidato A ou o B vencerá a eleição.’
Entre os fatores que têm animado o consumidor, Solimeo cita o crescimento da massa de rendimentos, provocada pela expansão do emprego, queda da inflação e aumento do mínimo. Além disso, o economista destaca a redução dos juros e aumento da oferta de crédito.
A pesquisa mostra que o índice dos que acham que a economia na região onde moram vai ficar mais forte nos próximos seis meses subiu de 37 para 40 pontos. Já o índice dos que consideram que vai ficar mais fraca caiu de 14 para 11 pontos. O desemprego também já não assusta tanto. O índice dos que acham muito pouco provável alguém da família ou conhecido perder o emprego até abril de 2007 caiu de 27 para 23 pontos.
A Região Sul, onde o índice de confiança caiu de 118 para 116 pontos, não acompanha o resto do País. O motivo é a quebra da safra por dois anos seguidos e a situação dos fabricantes de calçados e móveis, afetados pela desvalorização do real.