O faturamento real das micro e pequenas empresas paulistas cresceu 8,3% em agosto, impulsionado pela maior oferta de crédito e pelo crescimento real de renda dos trabalhadores, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Fecomercio São Paulo. De janeiro a agosto, o desempenho registra alta de 7,9%, comparado com a retração de 1% registrada no mesmo período de 2005.
Segundo o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, a oferta de crédito e o aumento de aproximadamente 8% na renda dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos colaboraram para este resultado.
O faturamento real das micro e pequenas empresas paulistas cresceu 8,3% em agosto, impulsionado pela maior oferta de crédito e pelo crescimento real de renda dos trabalhadores, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Fecomercio São Paulo. De janeiro a agosto, o desempenho registra alta de 7,9%, comparado com a retração de 1% registrada no mesmo período de 2005.
Segundo o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, a oferta de crédito e o aumento de aproximadamente 8% na renda dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos colaboraram para este resultado. “Esperamos que a renda e a oferta de crédito mantenham a trajetória de expansão para o pequeno varejo em 2006 e que ela seja extensiva a 2007.”
Em agosto, dois grupos – de farmácias e perfumarias e lojas de material de construção – tiveram resultados inferiores aos verificados em 2005. Três segmentos registraram um bom desempenho: móveis e decorações; vestuário, tecidos e calçados e alimentos e bebidas.
Móveis têm a melhor alta
O setor de móveis e decorações registrou em agosto o melhor desempenho do ano:
faturamento real 16% superior ao mesmo mês de 2005. No acumulado no ano, a alta atingiu 5,5%, resultado que pode ser atribuído à oferta de crédito.
No subgrupo de alimentos e bebidas, o faturamento real cresceu 12,3% em agosto, comparado a mesmo período do ano passado, acumulando alta de 13,4% no ano. A queda na inflação e o aumento real do poder de compra dos consumidores de menor renda colaboraram para esse desempenho.
As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram vendas reais 11% maiores em agosto, comparadas a mesmo período de 2005, com alta acumulada no ano de 15,4%.
Nas lojas de autopeças e acessórios, apesar do crescimento de 7,1% no faturamento real em agosto, o grupo acumula, no ano, perdas de 9,2%. Como o resultado deste mês difere bastante do verificado ao longo do ano, a Fecomercio avalia que a alta seja pontual.
No segmento de eletroeletrônicos, as vendas reais tiveram crescimento de 6,8% em agosto. No ano, o subgrupo registra oscilação positiva de apenas 0,6%. Segundo a Fecomercio, ainda não é possível afirmar que as lojas de eletrônicos manterão a tendência de alta nos próximos meses.
Nas lojas de material de construção, o segmento mantém a trajetória de queda real. Em agosto, as vendas foram 8,6% inferiores às do mesmo período de 2005, com redução de 10,8% no ano. O setor tem sido afetado pela carência de linhas de crédito específicas para reformas e pequenos investimentos imobiliários.
O segmento de farmácias e perfumarias teve o pior resultado entre os setores pesquisados pela PCPV. Em agosto, o faturamento real caiu 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com este desempenho, a queda atingiu 5,9% no ano. A performance ruim pode ser atribuída à forte concorrência das grandes redes distribuidoras.
A Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) é apurada mensalmente pela Fecomercio desde 2004 junto a cerca de 600 estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo.