Beneficiada pela forte queda nos preços dos combustíveis no atacado (-2,29%), a inflação medida pelo Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) perdeu força e subiu 0,21% em outubro, ante alta de 0,36% em setembro. “Se os combustíveis não tivessem caído tanto, e mantido o resultado de outubro (-0,01%), o IGP-10 teria sido o dobro, 0,42%”, afirmou o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros.
Para Quadros, a taxa menor comprova que a inflação está controlada, e que os IGPs devem encerrar o ano com taxas anuais em torno de 3%.
Beneficiada pela forte queda nos preços dos combustíveis no atacado (-2,29%), a inflação medida pelo Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) perdeu força e subiu 0,21% em outubro, ante alta de 0,36% em setembro. “Se os combustíveis não tivessem caído tanto, e mantido o resultado de outubro (-0,01%), o IGP-10 teria sido o dobro, 0,42%”, afirmou o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros.
Para Quadros, a taxa menor comprova que a inflação está controlada, e que os IGPs devem encerrar o ano com taxas anuais em torno de 3%. O IGP-10 deste mês abrange preços coletados entre 11 de setembro a 10 de outubro. Até outubro, o indicador acumula altas de 2,51% no ano, e de 2,93% em 12 meses. Na avaliação do coordenador, com o bom comportamento dos preços, as próximas taxas mensais dos IGPs devem girar em torno de 0,30%, até o fim do ano – incluindo o IGP-10 de novembro.
Em outubro, o comportamento dos preços dos combustíveis fez com que a inflação no setor atacadista, de maior peso na formação do IGP-10, diminuísse pela metade (de 0,45% para 0,26%). Segundo Quadros, o setor de combustíveis no mercado interno está sendo favorecido por quedas na cotação do barril de petróleo no exterior.
O varejo também ajudou a puxar para baixo o IGP-10, e a elevação de preços no setor passou de 0,22% para 0,10%, de setembro para outubro. Isso porque houve quedas de preços em frutas (-8,98%); gasolina (-0,37%) e álcool combustível (-3,32%).