Desemprego é o menor desde 1997

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O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu no mês passado para o nível mais baixo dos últimos nove anos e meio. A taxa recuou de 16% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto, para 15,3% em setembro, segundo pesquisa divulgada ontem pelo convênio entre a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu no mês passado para o nível mais baixo dos últimos nove anos e meio. A taxa recuou de 16% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto, para 15,3% em setembro, segundo pesquisa divulgada ontem pelo convênio entre a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Só fica acima do índice de março de 1997, quando o desemprego representava 15% da PEA.


Outro dado positivo mostrado pela pesquisa foi o crescimento da renda do trabalhador pelo quarto mês seguido. Entre julho e agosto (último dado disponível), o rendimento médio real dos ocupados subiu 2,2% e chegou a R$ 1.147. É o mais alto desde outubro de 2002 – R$ 1.151, em valores atualizados até agosto deste ano pelo Índice do Custo de Vida (ICV), apurado em São Paulo pelo Dieese. Em relação a agosto de 2005, a alta foi de 3,8%.


‘A sensação que temos é de que a recuperação da renda e o conseqüente aquecimento do mercado interno levaram as empresas a apostarem num bom movimento de vendas neste fim de ano’, afirma o gerente de Análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian.


Em setembro, 1,545 milhão de pessoas estavam sem ocupação na região metropolitana, 64 mil a menos do que no mês anterior. A queda do desemprego se explica pela criação de 107 mil postos de trabalho, quantidade mais que suficiente para absorver as 42 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, o que fez crescer a PEA no mês passado.


Só na indústria foram abertos 80 mil empregos. Também foram criadas 17 mil vagas no comércio e 15 mil no setor de serviços. Já a construção civil e o emprego doméstico fecharam 5 mil ocupações.


A expectativa dos responsáveis pela pesquisa é de que o desemprego continue em queda nos próximos três meses, ainda que aumente o número de pessoas procurando emprego. ‘Esse movimento deverá ser impulsionado pelas contratações do comércio, que precisa reforçar a equipe de vendas para o Natal’, diz o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.


 


 


 

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