O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) mostrou discreta elevação dos preços no segundo decêndio de novembro (0,75%), com relação ao primeiro período (0,71%), mas, se comparado à mesma medição de outubro (0,24%), o resultado mostra aceleração mais acentuada, neste ano somente superada em janeiro, quando a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anotou uma taxa de 0,82%.
Essa aceleração é atribuída principalmente aos itens agrícolas, que também influenciaram outros indicadores de inflação. Até este mês, o índice acumula altas de 3,50% em 2006 e de 3,49% no período de 12 meses.
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) mostrou discreta elevação dos preços no segundo decêndio de novembro (0,75%), com relação ao primeiro período (0,71%), mas, se comparado à mesma medição de outubro (0,24%), o resultado mostra aceleração mais acentuada, neste ano somente superada em janeiro, quando a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anotou uma taxa de 0,82%.
Essa aceleração é atribuída principalmente aos itens agrícolas, que também influenciaram outros indicadores de inflação. Até este mês, o índice acumula altas de 3,50% em 2006 e de 3,49% no período de 12 meses.
A pressão exercida por grãos, como milho e soja, vem motivando a alta desde o mês passado, na avaliação do gerente de renda fixa do Banco Prosper, Carlos Cintra.
Segundo o analista, o mercado projetava uma taxa de até 0,80% devido à influência dos produtos agrícolas. Para Cintra, o indicador só não teve alta maior porque os produtos industriais apresentaram, no segundo levantamento de novembro, discreta aceleração (de – 0,27% para 0,17) com relação ao mesmo período do mês passado, e teriam contrabalançado os demais aumentos. “Os preços de produtos industriais surpreenderam o mercado, pois ficaram abaixo do esperado que era na casa de 0,30%”, disse.
Cintra destacou que os analistas estão atentos à divulgação, amanhã, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O mercado espera uma taxa entre 0,35% e 0,40%.
O Índice de Preços no Atacado (IPA), um dos três componentes do IGP-M, registrou alta de 1,04%, em comparação com 0,32% no segundo decêndio de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,17%, ante 0,07%, em igual período de outubro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de uma variação de 0,15%, em outubro, para 0,21%.