Uruguai aprova Parlamento do Mercosul

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A aprovação, pela Câmara de Deputados do Uruguai, do Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul foi celebrada, nesta quarta-feira (22), pelo presidente pro tempore da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul (CPCM), senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS). A decisão uruguaia permitirá, a seu ver, que o novo parlamento seja instalado – como havia sido previsto – ainda durante a presidência brasileira do bloco.


– Esta foi uma grande vitória, que nos permite avançar para a instalação desse espaço da cidadania mercosulina – disse Zambiasi.


A votação foi apertada.

A aprovação, pela Câmara de Deputados do Uruguai, do Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul foi celebrada, nesta quarta-feira (22), pelo presidente pro tempore da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul (CPCM), senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS). A decisão uruguaia permitirá, a seu ver, que o novo parlamento seja instalado – como havia sido previsto – ainda durante a presidência brasileira do bloco.


– Esta foi uma grande vitória, que nos permite avançar para a instalação desse espaço da cidadania mercosulina – disse Zambiasi.


A votação foi apertada. O protocolo foi aprovado por 64 votos a 54. O texto recebeu o apoio principalmente dos deputados da coalizão de esquerda Frente Ampla, que apóia o novo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez. Parlamentares dos tradicionais partidos Blanco e Colorado, que se encontram na oposição, disseram antes da votação que o momento não era propício ao aprofundamento da institucionalização do Mercosul.


Antes da sessão de ontem, o protocolo já havia sido aprovado pelo Senado do Uruguai e pelos Congressos nacionais de Argentina, Brasil e Paraguai. A votação pela Câmara uruguaia era a última que faltava para que a proposta pudesse entrar em vigor.


A sessão inaugural do novo parlamento deve ocorrer em Brasília, no dia 14 de dezembro. As sessões regulares provavelmente terão início a partir de março ou abril, já na capital uruguaia, Montevidéu, que será a sede do parlamento.


Agência Senado, 22 de novembro de 2006.

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