Representantes de sete centrais sindicais reuniram-se, nesta quinta-feira, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, para pedir que o Congresso participe das negociações, juntamente com sindicalistas e o governo, sobre o valor do salário mínimo.
As centrais reivindicam um aumento de R$ 350 para R$ 420. O governo informa que a Previdência Social não suporta um salário mínimo maior que R$ 367.
Representantes de sete centrais sindicais reuniram-se, nesta quinta-feira, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, para pedir que o Congresso participe das negociações, juntamente com sindicalistas e o governo, sobre o valor do salário mínimo.
As centrais reivindicam um aumento de R$ 350 para R$ 420. O governo informa que a Previdência Social não suporta um salário mínimo maior que R$ 367. Já o Congresso, nas discussões do Orçamento de 2007, tem sinalizado com a possibilidade de o mínimo chegar a R$ 375.
Saídas para a previdência
Para o presidente da Força Sindical e deputado eleito pelo PDT de São Paulo, Paulinho da Força, a proposta do governo é inaceitável. “O governo fala de problemas com a Previdência, mas nós achamos que é preciso encontrar caminhos para a Previdência que não sejam segurar o salário mínimo. Eles falam que têm problemas com a Previdência desde quando o salário mínimo era de 50 dólares. Hoje o salário está em mais de 150 dólares e não quebrou a Previdência.”
Paulinho espera um acordo entre todas as partes para que, no final, se chegue a um valor para o salário mínimo que fique entre os R$ 375 sugeridos pelos parlamentares e os R$ 420 pedidos pelas centrais. “Se não tiver um acordo entre centrais sindicais e governo, a gente vem para cá e tenta fazer um acordo aqui dentro do Congresso.”
Para colaborar com as negociações, os sindicalistas pediram ao presidente da Câmara que indique deputados para participar das reuniões que serão feitas com o governo.
Agência Câmara, 08 de dezembro de 2006.