Setor de serviços reverte queda dos últimos dois meses e tem crescimento na receita bruta de 3,6% na passagem de setembro para outubro e de 3,1% na receita real, descontada a inflação. Esta foi a maior alta na receita real mensal desde março de 2013, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O crescimento mensal na receita foi puxado pelos serviços prestados às famílias (6,8%), que teve o quarto aumento consecutivo.
Setor de serviços reverte queda dos últimos dois meses e tem crescimento na receita bruta de 3,6% na passagem de setembro para outubro e de 3,1% na receita real, descontada a inflação. Esta foi a maior alta na receita real mensal desde março de 2013, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O crescimento mensal na receita foi puxado pelos serviços prestados às famílias (6,8%), que teve o quarto aumento consecutivo.
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor apresenta estagnação no acumulado do ano. O economista da CNC Fabio Bentes explica que o crescimento bruto da receita do setor é invalidado pela inflação. Na comparação com outubro de 2012, os serviços tiveram variação positiva de 8,9% em outubro de 2013. Entretanto, com a alta de 8,7% na inflação dos serviços ao consumidor, acumulada nos últimos 12 meses, a receita real de serviços teve um aumento de apenas cerca de 0,1%. “O faturamento nominal chama a atenção, mas o crescimento real é baixo, porque a inflação do período foi muito alta”, explica Bentes.
Os segmentos com as maiores taxas na comparação interanual foram os serviços prestados às famílias (+12,6%) e transportes e correios (+9,9%). No corte regional, Distrito Federal (+16,7%), Alagoas (+14,1%) e Mato Grosso (+14,1%) asseguraram o melhor desempenho do setor. O Centro-Oeste (+13,5%), região que responde por aproximadamente 7% da receita anual dos serviços pesquisados, também teve destaque. As atividades investigadas na PMS respondem por mais de 1/3 do valor adicionado bruto gerado pela economia brasileira.