Fórum Panrotas chega à 20ª edição com apoio institucional da CNC

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Colocar no centro do debate as transformações provocadas pela tecnologia no comércio de turismo e os novos hábitos dos consumidores. Este foi o propósito do Fórum Panrotas de 2023, que contou com a aliança institucional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e seus braços sociais, Sesc e Senac, e recebeu milhares de pessoas nos dias 7 e 8 de março, em São Paulo. O diretor da CNC que coordena o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, Alexandre Sampaio, marcou presença no evento e destacou a parceria histórica entre a Confederação e o Panrotas.

“A CNC se fez presente mais uma vez no fórum, apoiando este evento que promove grandes contribuições setoriais. Fazendo jus à máxima de que o comércio e o turismo viajam juntos, estão reunidos aqui especialistas nos segmentos de hospedagem, alimentação, transporte e demais áreas que estão no escopo do Cetur e entidades filiadas, o que é muito importante para o crescimento do setor”, disse Sampaio.

A gerente do Cetur, Aline Lopes, também participou do evento, que chegou, neste ano, à marca histórica da 20ª edição e adotou o mote “O que nos transforma?”.  Além dos debates sobre inovação e tecnologia no turismo, as palestras e os painéis promoveram também discussões sobre o papel de liderança dentro das organizações, tendências de marketing, distribuição e sustentabilidade no setor, desde o segmento de companhias aéreas e de cruzeiros, passando por locação de veículos, empreendimentos de hotelaria e resorts.

No segundo dia de evento, o diretor de Economia e Inovação da CNC, Guilherme Mercês, fez uma apresentação das perspectivas econômicas para o turismo e mostrou que o setor de serviços, muito apoiado pela retomada do turismo, foi o principal responsável pelo crescimento de 2,9% do PIB brasileiro.

Apesar dos índices positivos, o economista chamou a atenção para os desafios econômicos, como a alta inflação e a taxa de juros atuais. “Desde a década de 1970, os Estados Unidos e Europa não passavam uma inflação como a atual. O Brasil, por sua vez, teve uma inflação menor em 2022 do que em 2021, porque o Banco Central se antecipou e acertou. Na Argentina, a inflação está na casa dos 70%. Temos um desafio global e, no Brasil, não é diferente, o que reflete no setor de turismo”, explicou Mercês.

Ainda assim, estudos apontam um crescimento de 3,4% do turismo em 2023, demonstrando que o setor atua como uma “mola propulsora” da retomada econômica brasileira.

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