Estratégias para o turismo no Congresso Nacional, cenário da legalização dos jogos e cassinos no Brasil e o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que permite que as empresas negociem suas dívidas tributárias com descontos e traz a possibilidade de pagamento do saldo devedor em até 145 meses, pautaram a reunião da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio-SC, no dia 27 de julho, em Florianópolis. O encontro presencial – o primeiro desde o início da pandemia – reuniu representantes do trade turístico de todo o Estado na 33ª edição do Encatho & Exprotel, no Centro Sul.
Segundo o deputado federal Rodrigo Coelho, o Projeto de Lei nº 442/1991, que autoriza e regula os jogos de azar no Brasil, deve avançar após as eleições e pode ser aprovado no Senado. “O Fundo Geral do Turismo (Fungetur), o Perse e o Marco Legal dos Jogos são os maiores divisores de água do setor na história recente. Iniciativa do Legislativo, o Perse é o ‘Pronampe’ do setor de eventos, uma das maiores conquistas políticas no Congresso que ajudou a atenuar os impactos econômicos da pandemia”, aponta Coelho, primeiro catarinense a assumir a Presidência da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados.
O presidente eleito da Fecomércio-SC, Hélio Dagnoni, afirmou que oturismo será umas das principais bandeiras da nova gestão. O novo líder da entidade, que será empossado oficialmente em 10 de agosto, apresentou seu sucessor na Vice-Presidência de Turismo, Fábio de Souza, e convidou o presidente da Câmara Empresarial de Turismo da entidade, Marco Aurélio Floriani, a permanecer no posto.
Magnho José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL), destacou a importância do cassino em reter turista no País, pois, além de jogos, ele oferece shows, entretenimento, restaurantes, etc. “Cerca de 200 mil brasileiros viajam todos os anos para jogar em outros países, gerando emprego e renda nesses locais. A legalização no Brasil poderia gerar 658 mil empregos diretos e 619 mil indiretos na cadeia produtiva do jogo”, disse Magnho.