No dia 17 de outubro, a sede da Fecomércio-RS recebeu uma comitiva de empresários e personalidades do Consulado da Argentina. Na ocasião, o vice-presidente da entidade Leonardo Ely Schreiner, representando o presidente da Federação, Luiz Carlos Bohn, coordenou a reunião com a comitiva, que teve como intuito promover a aproximação comercial entre os países.
Na abertura do encontro, o cônsul-geral da República da Argentina em Porto Alegre, Jorge Enrique Perren, parabenizou a sede da Federação e, na sequência, comentou a economia da Argentina. “Já voltamos ao patamar da pré-pandemia, e esta visita é um exemplo do porquê temos esse resultado de crescimento. Conseguimos trazer um grupo de empresários para fazer negócios”, disse. Na sequência, o gerente do Núcleo de Gestão da Fecomércio-RS, Fábio Wagner, apresentou o Sistema Fecomércio-Sesc-Senac-RS aos presentes, os segmentos representados pela entidade, bem como suas bandeiras
. Já o membro do Conselho de Economia e Comércio Exterior (Cecex) da Fecomércio-RS Fábio Ciocca destacou o documento entregue ao embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, parabenizando o trabalho realizado pela Embaixada e pontuando os obstáculos enfrentados no passo fronteiriço, Uruguaiana/RS/Brasil e Paso de Los Libres/Corrientes/Argentina.
Conforme o conselheiro, há problemas de infraestrutura na região que dependem dos governos de ambos os países para serem resolvidos. “Um dos aspectos é a falta de manutenção da ponte internacional Agustin P. Justo–Getúlio Vargas, que vem apresentando problemas de pavimentação e de infraestrutura. Tendo em vista que a Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, levantamos esses fatos no relatório que foi entregue ao embaixador para que sejam repassados ao governo argentino”, salientou.
Logo após, o prefeito de Avellaneda, Alejo Chornobroff, mostrou vídeos que representam a capacidade produtiva e de fazer negócios da região. Ao final, a presidente da União Industrial Avellaneda, Nilda Brovida, ressaltou a necessidade de união entre os países vizinhos. “Temos que sair para o mundo a vender e comprar, e a ideia é que trabalhemos como países unidos, fazendo valer o Mercosul”, frisou.
