Monitor – 06 de novembro de 2023

Compartilhe:

Informativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo04 a 06/11/23 | nº 1024 | ANO V |  www.cnc.org.br
A coluna Capital S/A, no Correio Braziliense, ressalta estudo da CNC que mediu o impacto da reforma tributária na atividade econômica, caso o texto seja aprovado e sancionado pelo governo federal sem alterações. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, chama atenção para possível prejuízo do desenvolvimento econômico nacional e regional. “Após a reforma, o Brasil pode se tornar o país com o maior Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) global”, alerta o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.A Gazeta (MT) acrescenta que Mato Grosso deve enfrentar queda da renda e do PIB per capita caso o texto do relator da reforma tributária no Senado seja aprovado sem alterações pelo Legislativo e sancionado pelo Governo Federal, de acordo com estudo da CNC. Ontem, reportagem no caderno Finanças Mais, em O Estado de S.Paulo, sinalizou que o Brasil está tentando colocar suas contas em ordem, assim como boa parte dos brasileiros no pós-pandemia – 77,4%, para ser mais exato, de acordo com o resultado de outubro da pesquisa mensal de endividamento realizada pela CNC. Manchete no Diário do Litoral (SP) reforçou que o número de vagas temporárias deve ser o maior desde 2014. Previsão da CNC é de 262 mil oportunidades, um aumento de 8,14% em relação ao ano passado.Já Diário do Para (PA) discorreu sobre a expectativa de oportunidades do setor de serviços com as festas de fim de ano. O conteúdo salientou qu o setor de turismo recuperou de 70% a 80% do seu movimento em relação ao que era verificado antes da pandemia, de acordo com a CNC.No sábado, Gazeta de São Paulo (SP) também citou levantamento da CNC ao tratar de vagas temporárias.
Taxa de jurosManchete em O Estado de S. Paulo destaca que comunicado divulgado na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) consolidou no mercado financeiro a avaliação de que uma aceleração no ritmo de corte dos juros está praticamente descartada. Após o presidente Lula ter descartado meta de déficit zero em 2024, o risco fiscal e a menção do Copom ao cenário externo “adverso” indicam que o mais provável é diminuição de 0,5 ponto para 0,25 ponto percentual de queda a partir de março. Há perspectiva de uma Selic, no fim do atual ciclo de cortes, em dezembro de 2024, mais alta do que os 9% que se esperava inicialmente. Depois da reunião do colegiado, boa parte dos analistas já fala numa taxa de 9,5% ao fim do ciclo. MelhoraManchete no Valor Econômico noticia que a situação financeira das companhias vai melhorar em 2024, favorecida pela queda dos juros básicos, depois de enfrentarem um 2023 difícil. A reportagem cita entraves deste ano, como aumento das dívidas em atraso, o caso Americanas, uma seca curta, mas aguda, no mercado de capitais e incertezas internas e externas. Levantamento do Centro de Estudos de Mercado de Capitais mostra que a captação líquida das empresas ficou em R$ 88,7 bilhões nos três meses até agosto – número não muito distante da média recente, mas bem acima dos do primeiro trimestre. Votação da ReformaValor Econômico divulga que o Senado deve analisar nesta semana o parecer de Eduardo Braga (MDB-AM) sobre a Reforma Tributária. A expectativa é de que o texto avance amanhã na Comissão de Constituição e Justiça e que seja aprovado no plenário até o fim da semana. Com as alterações, o projeto retornará para uma nova apreciação da Câmara. A construção do parecer de Braga foi acompanhada de perto pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da proposta na Casa, para garantir a celeridade da aprovação. Correio Braziliense também aborda o assunto. Meta fiscalFolha de S.Paulo comunica que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a defender junto ao presidente Lula o prazo de março como limite para que se tome uma decisão em relação à manutenção da meta de déficit zero para 2024. É nesse mês que o Tesouro apresenta um balanço da arrecadação do governo. Integrantes do governo avaliam que o arcabouço fiscal permite que o Planalto envie uma mensagem modificativa ao Congresso alterando a meta. BerlindaCorreio Braziliense relata que o novo arcabouço fiscal está na berlinda. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, com a nova meta de déficit, ainda não foi aprovado, aumentando a desconfiança do mercado sobre a efetividade do marco. Para o economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, o arcabouço tem o mesmo problema do teto de gastos, e “vai bater na parede” porque os governos não conseguem fazer debate amplo sobre a necessidade de revisar as despesas obrigatórias. Mercado livreO Globo reporta que a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores de média e alta tensão, no chamado grupo A, a partir de janeiro, vai permitir que 165 mil empresas de pequeno e médio porte possam escolher seu próprio fornecedor de eletricidade. Atualmente esse mercado conta com 37 mil consumidores, a maior parte formada por grandes companhias industriais. A promessa de consultorias e empresas do segmento é que a maior concorrência na oferta pode gerar reduções de até 30% na conta de luz. Conforme a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, com dados da Aneel, mais de 8.700 empresas já pediram a migração para o mercado livre a partir de 2024.Mudanças na ReformaEm editorial, O Estado de S. Paulo ressalta que após apresentar o parecer da Reforma Tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que as mudanças que propôs não serão suficientes para angariar os votos necessários para a aprovação. Braga disse que o governo, ao concordar com o aumento dos repasses do Fundo de Desenvolvimento Regional de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões, “já aceitou dar o primeiro beijo” e passou o sinal de que cederá ainda mais. O jornal avalia que “a conta simplesmente não fecha e, se depender das negociações sobre o texto final da reforma, jamais voltará a fechar” e conclui que “atualizar os estudos que estimam a alíquota padrão para manter a arrecadação pode contribuir para trazer de volta alguma racionalidade neste debate”.GarantiasEditorial da Folha de S.Paulo analisa o marco das garantias, que entrou em vigor e deve facilitar os trâmites negociais e tornar mais célere e barata a execução de dívidas, entre outras inovações que devem ter impacto favorável na concessão e no custo do crédito. O diário paulista ressalta que o presidente Lula vetou, equivocadamente, a possibilidade de apreensão extrajudicial de bens móveis, como automóveis, em oposição até à orientação de sua equipe econômica. Na avaliação do jornal, justificativa de potencial cerceamento de direitos e garantias individuais não é convincente; e a manutenção de empecilhos implicará na permanência de custos maiores para todos os tomadores.
PanificaçãoColuna do Estadão, em O Estado de S. Paulo, informa que a segunda-dama Lu Alckmin lança hoje uma padaria artesanal, em parceria com a Arquidiocese de Brasília (DF). A iniciativa tem o objetivo de gerar emprego e renda, oferecendo cursos de panificação, com apoio de SENAI, Senac e Sebrae.Economia circularO Estado de S. Paulo revela que o brasileiro é mais otimista com a economia circular do que o restante da America Latina, segundo levantamento realizado pela empresa de logística CHEP. Os dados indicam que 35% da população brasileira vê progresso na pauta, ante 22% da média dos países vizinhos. No entanto, embora a população adote mais práticas sustentáveis da pauta de economia circular do que seus pares regionais, o termo em si ainda é desconhecido nacionalmente. Depois da Argentina, o Brasil é o segundo país em que o termo “economia circular” é mais desconhecido. De acordo com a pesquisa, 15% dos brasileiros ignoram o termo, enquanto 12% o associam a cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente. TransiçãoO Estado de S. Paulo acrescenta que além da sociedade, as empresas têm seu papel para o avanço da economia circular – 47% dos entrevistados dizem que a indústria e o varejo são responsáveis por garantir essa transição. Para o gerente da cadeia de suprimentos da CHEP, Marcel Lopes, as empresas que compõem a cadeia produtiva são responsáveis por grande parte do resíduo gerado na sociedade. Ainda assim, 46% dos entrevistados reconhecem sua própria responsabilidade em agir para uma economia mais circular. A pesquisa faz parte de um projeto global da CHEP, o Planeta Circular, que visa educar um milhão de pessoas sobre economia circular até 2025.CVC BrasilValor Econômico dá conta que a CVC Brasil registrou um prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre de 2023, um avanço de 16,6% sobre o prejuízo de R$ 75 milhões apresentado um ano antes. A companhia atribui o resultado ao aumento nas despesas financeiras vinculadas a bônus de subscrição e ao impairment sobre ativos fiscais diferidos.A empresa também diz que a queda é explicada pelo registro de impairment, de ágio da Submarino Viagens, devido à revisão do plano de negócios e crescimento das operações em parceria, o que gerou uma perda no valor recuperável.Formação profissionalEm O Estado de S. Paulo, Claudio de Moura Castro abordou (05/11) a questão da falta de valorização das carreiras profissionais no Brasil, especialmente aquelas que envolvem o trabalho manual e técnico. A coluna argumenta que a cultura brasileira historicamente desvalorizou o trabalho manual e técnicas manuais, em contraste com a ênfase dada às carreiras universitárias.O texto menciona que a educação técnica e profissional, oferecida por instituições como o SENAI, é subestimada e não recebe o devido reconhecimento.E destaca que, apesar de bons resultados econômicos serem alcançados por profissionais técnicos, a sociedade brasileira ainda não valoriza adequadamente essas profissões, refletindo preconceitos culturais e sociais.Castro enfatiza que a mudança deve ocorrer nos valores da sociedade, para que as profissões técnicas e manuais sejam devidamente reconhecidas e valorizadas.ModaCorreio Braziliense narrou, ontem, a trajetória de Otávio, um estilista, e como ele se inspirou em sua experiência anterior como técnico da Vale da Mina Jangada, onde trabalhou no setor de mineração.O trecho que menciona que Otávio entrou no curso técnico em vestuário no SENAI Modatec, o que o levou a seguir a carreira como estilista e a fundar sua marca de moda, a Tunnel.O texto pontua que SENAI foi uma parte importante de sua formação e o ajudou a dar os primeiros passos em sua carreira na moda.FiesElio Gaspari, na Folha de S.Paulo, abordou (05/11) o alívio dado aos 1,2 milhão de jovens inadimplentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no Brasil. O Fies acumulou um déficit de R$ 54 bilhões durante o período em que Fernando Haddad foi Ministro da Educação.A coluna destacou que o programa acabou beneficiando os donos dessas instituições de ensino devido a várias falhas. Gaspari criticou a falta de rigor na concepção do Fies, que resultou em enriquecimento dos empresários da educação privada enquanto muitos estudantes, filhos de trabalhadores, ficaram inadimplentes.
TransparênciaManchete na Folha de S.Paulo expõe que deputados e senadores mais que dobraram nos últimos anos o poder de direcionar as verbas do Orçamento federal, mas isso não tem sido acompanhado pela adoção de medidas de transparência, critérios ou participação popular.Levantamento da Folha mostra que só 11 parlamentares adotam critérios objetivos ou consulta popular para direcionar verba.SenadoValor Econômico registra que as dificuldades que a gestão de Lula enfrenta atualmente no Senado são debitadas, em parte, a uma possível sobrecarga do líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA).O motivo seriam problemas com os vice-líderes, que normalmente ajudam o Palácio do Planalto a se dividir na atuação em comissões, mas muitas vezes têm contrariado orientações do Executivo.SegurançaDecretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que resultam em operações militares como a que tem início hoje nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, se tornaram nos últimos 30 anos uma “muleta” para enfrentar a criminalidade — ou seja, uma ferramenta que disfarça a incapacidade estatal de formular políticas públicas na área de segurança.É o que mostra um levantamento feito pelo Estado de S. Paulo com dados do Ministério da Defesa.
O Ibovespa fechou a sessão na sexta-feira (3) com alta de 2,70%, aos 118.159 pontos, puxado pelo sentimento positivo que reverberou no mercado hoje, com os dados de emprego nos EUA, bem como pelas repercussão da decisão de juros do Copom. O dólar seguiu trajetória de queda, cedendo 1,54%, a R$ 4,89. O euro também caiu, 0,06%, a R$ 5,251 na compra e R$ 5,252 na venda.

Valor EconômicoCom juro menor, situação financeira de empresas deverá melhorar em 2024O Estado de S. PauloMercado projeta Selic mais alta ao fim do ciclo de cortes pelo BCFolha de S.Paulo‘Edital de emendas’ empaca em Congresso com fartura de verbasO GloboTemas femininos e abstenção ainda alta marcam primeiro dia do EnemCorreio BraziliensePrimeiro dia do Enem tem abstenção de 27% no DF

Leia também

Rolar para cima