Sumário Econômico – 1601

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Confiança do comércio cresce pelo terceiro mês consecutivo – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou o patamar de 122,5 pontos em novembro, o maior desde abril de 2019 (125,2 pontos). Esse resultado representou uma alta mensal de +0,5%, acima do resultado de outubro (+0,1%), considerando os dados com ajuste sazonal. Em relação a novembro do ano passado, houve um crescimento de +11,6%. A confiança dos empresários do comércio obteve a terceira alta consecutiva, com +0,5% em novembro. Na comparação anual, todos os subíndices apresentaram aumento significativo, e, na comparação com outubro, destaca-se o aumento de +3,5% na percepção em relação às condições atuais da economia. Além disso, todos os indicadores de expectativa registraram taxas mensais mais positivas em novembro do que em outubro. Outro fator relevante é que, apesar da queda de -1,5% no mês, a perspectiva de contratação de funcionários alcançou o maior patamar desde dezembro de 2013. A recuperação mais consistente da economia, sobretudo dos setores relacionados ao consumo, ajuda a explicar essa percepção mais otimista dos empresários tanto em relação ao futuro quanto para o momento atual.

Saldo negativo faz transações correntes/PIB saltarem de 2,1% para 3% – As transações de bens e de serviços do Brasil com o exterior encerraram o mês de outubro com saldo negativo acumulado de -US$ 45,7 bilhões, segundo dados do Banco Central do Brasil (Bacen). O déficit acumulado no ano cresceu 42% em relação a outubro do ano passado, representando 3% do Produto Interno Bruto (PIB), ante taxa de 2,1% apurada em outubro de 2018. O resultado acumulado em 12 meses até outubro também mostra um acirramento do déficit. No acumulado do ano, as exportações foram reduzidas em 6,7%, enquanto as importações aumentaram 0,7%, resultando em superávit comercial de US$ 29,1 bilhões, 33% abaixo dos US$ 43,5 bilhões observados no período correspondente de 2018.

Um conjunto de boas notícias – A geração de emprego da economia brasileira nos últimos meses de certa forma surpreendeu positivamente, induzindo a revisões para cima do desempenho agregado da atividade econômica como um todo. Depois de a economia conseguir criar 121,4 mil novas vagas em agosto, no mês seguinte, a geração de postos de trabalho subiu para 157,2 mil. O processo perdurou em setembro, mas com menor ímpeto, quando foram estabelecidos 70,9 mil novos empregos.

Balanço Energético Nacional (BEN) – A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibilizou em seu site o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2019, com dados referente a 2018. Trata-se de uma das mais completas e sistematizadas bases continuadas de dados energéticos disponíveis no País, constituindo-se em uma referência fundamental para qualquer estudo do planejamento do setor energético brasileiro. A matriz energética está composta por um conjunto total de 47 atividades e 24 fontes de energia. As atividades compreendem produção, estoques, comércio externo, transformação, distribuição e consumo final, este dividido em setores econômicos. O BEN encontra-se dividido em oito capítulos e dez anexos, cujos conteúdos são: Capítulo 1 – Análises Energéticas e Dados Agregados; Capítulo 2 – Oferta e Demanda de Energia por Fonte; Capítulo 3 – Consumo de Energia por Setores; Capítulo 4 – Comércio Externo de Energia; Capítulo 5 – Balanços de Centros de Transformação; Capítulo 6 – Recursos e Reservas Energéticas; Capítulo 7 – Energia e Socioeconomia; Capítulo 8 – Dados Energéticos Estaduais.

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