Sumário Econômico – 1609

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Percentual de famílias com dívidas inicia o ano em queda – O percentual de famílias com dívidas diminuiu em janeiro de 2020, alcançando 65,3% do total de entrevistados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Entretanto, houve alta em relação a janeiro de 2019, quando o indicador alcançou 60,1%. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu em janeiro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior, passando de 24,5% para 23,8% do total. Porém, houve aumento do percentual de famílias inadimplentes em relação a janeiro de 2019, que havia registrado 22,9% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes também diminuiu na comparação mensal, para 9,6% em janeiro, ante 10,0% em dezembro. O indicador havia alcançado 9,1% em janeiro de 2019. Acompanhando a redução do endividamento, o percentual de famílias com contas em atraso também diminuiu em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo. Além do menor custo do crédito, as melhoras no emprego e na renda contribuíram para a redução dos atrasos. Esses fatores também influenciaram positivamente a percepção em relação à capacidade de pagamento.

Seminário discute novo ordenamento fiscal para União, estados e municípios – No dia 7 de fevereiro, a Escola Brasileira de Economia e Finanças (EPGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV), realizou o Seminário sobre Pacto Federativo, na FGV, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de palestrantes de alto nível, como o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, o deputado Federal Pedro Paulo Carvalho, autor de uma das propostas sobre controle de gastos e redivisão de recursos entre os entes federativos (Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 438/18), e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que fez um pronunciamento especial no final do evento.

O desafio fiscal – Em 2020, as estimativas do mercado mostram que a economia a brasileira será mais positiva do que em 2019, contudo a situação fiscal continua sendo a maior preocupação do governo. A Dívida Bruta do Governo Geral terminou 2019 em R$ 5, 5 trilhões, mesmo sendo ligeiramente menor do que a observada em novembro, representa um valor 4,3% acima do resultado de 2018. Apesar desse aumento, a sua proporção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida de 76,5% para 75,8%, o menor percentual desde abril de 2018.

Consumo de energia elétrica no comércio e serviços – De acordo com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica de janeiro de 2020, e laborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em dezembro, o consumo nacional de eletricidade no setor de comércio e serviços foi de 8,065 Gigawatts-hora (GWh), montante 4,0% maior do que em igual mês no ano anterior. Considerando-se o ajuste pelo ciclo de faturamento das concessionárias, a taxa passa os +3,6%. Entre os indicadores econômicos relevantes para a análise das variações no consumo da classe comercial (Pesquisa Mensal de Comércio (PMC)/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), novembro apresentou uma variação de 2,9% nas vendas do comércio varejista, frente ao mesmo mês do ano anterior.
 

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