O comércio de bens e serviços do Rio deverá receber cerca de R$ 100 milhões a mais na temporada de compras para o Natal deste ano, graças a um crescimento de 8,3% no número de trabalhadores que recebem o 13° salário, apontou levantamento divulgado ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
A melhora das condições de renda dos funcionários também foi de grande importância para o avanço dos investimentos em poupança, de R$ 124 milhões em 2005 para R$ 293 milhões este ano.
O comércio de bens e serviços do Rio deverá receber cerca de R$ 100 milhões a mais na temporada de compras para o Natal deste ano, graças a um crescimento de 8,3% no número de trabalhadores que recebem o 13° salário, apontou levantamento divulgado ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
A melhora das condições de renda dos funcionários também foi de grande importância para o avanço dos investimentos em poupança, de R$ 124 milhões em 2005 para R$ 293 milhões este ano. Já o total destinado para o pagamento de dívidas caiu de R$ 704 milhões no ano passado para R$ 627 milhões em 2006.
Para o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, com o aumento do emprego formal, um número maior de trabalhadores pôde administrar melhor o orçamento ao longo do ano e por isso, conseguiu destinar os recursos do 13° salário para a poupança e consumo.
Remuneração
A remuneração média dos trabalhadores apresentou aumento de 8,2% na comparação com 2005, ficando em R$ 561,24. Na relação com os anos de 2004 e 2003 a alta foi de 29,5% e 36,8% respectivamente. Segundo a Federação, o aumento da média salarial dos funcionários será relevante para o aquecimento das vendas de Natal e conseqüentemente, para a arrecadação do comércio para este período.
Com o crescimento do emprego formal, a contratação de temporários teve seu número reduzido este ano em comparação a igual período do ano passado. Em 2006, 33% das empresas contratou funcionários extras para a temporada de fim de ano, percentual menor do que os 35,1% de 2005. Dentre os estabelecimentos que abriram vagas, 70% afirmaram haver a possibilidade de efetivação desses trabalhadores.