Brasil cresce menos que emergentes até 2008

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O crescimento do Brasil ficará mais uma vez abaixo da média dos países em desenvolvimento, de acordo com relatório do Banco Mundial. O órgão prevê que o Brasil feche o ano de 2006 com expansão de 3,5% no PIB -a previsão do Ipea, órgão ligado ao Ministério do Planejamento, é de crescimento de 2,8% neste ano. Já os países em desenvolvimento crescerão, na média, 7% em 2006.


O Banco Mundial projeta que o Brasil crescerá 3,4% em 2007 e 3,8% no ano seguinte, o que coloca o Brasil atrás dos países em desenvolvimento também nesses anos.

O crescimento do Brasil ficará mais uma vez abaixo da média dos países em desenvolvimento, de acordo com relatório do Banco Mundial. O órgão prevê que o Brasil feche o ano de 2006 com expansão de 3,5% no PIB -a previsão do Ipea, órgão ligado ao Ministério do Planejamento, é de crescimento de 2,8% neste ano. Já os países em desenvolvimento crescerão, na média, 7% em 2006.


O Banco Mundial projeta que o Brasil crescerá 3,4% em 2007 e 3,8% no ano seguinte, o que coloca o Brasil atrás dos países em desenvolvimento também nesses anos. Para o ano que vem e 2008, a previsão do órgão para os países em desenvolvimento é de expansão de 6,4% e 6,1%, respectivamente.


De acordo com o documento, os fatores que limitam o crescimento do Brasil são as altas taxas de juros e o real valorizado. O relatório, intitulado “Perspectiva Econômica Global 2007”, diz que os países desenvolvidos crescerão em média 3,1% neste ano.


Já em 2007, a expansão recuará para 2,4% e ficará em 2,8% no ano seguinte.


O Banco Mundial diz no texto que a globalização vai acelerar a alta da renda per capita no mundo nos próximos 25 anos e que os países em desenvolvimento vão desempenhar papel central nesta expansão.


ÁSIA


O crescimento econômico da China deve registrar uma desaceleração nos próximos dois anos, mas mesmo assim ficará em patamares altos e servirá para dar impulso às demais economias asiáticas, informou hoje o Bird (Banco Mundial). A economia chinesa deve crescer 9,6% em 2007 e 8,7% em 2008, segundo o banco. Para este ano, a estimativa é de um crescimento de 10,4%.


 


“O crescimento contínuo e sólido na demanda por importações da China, o crescimento das exportações para mercados em fase de rápida expansão em países em desenvolvimento e outros ganhos competitivos em participação de mercado devem amenizar a demanda menor por parte da Europa e dos EUA”, diz o relatório.


 

 

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