Consumidor está menos confiante

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A euforia do consumidor em relação à situação econômica durou pouco. Depois da explosão nas expectativas em outubro, o ânimo arrefeceu em novembro. É o que mostra o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registrou elevação de 0,9% em novembro, bem abaixo dos 5% de outubro.

A euforia do consumidor em relação à situação econômica durou pouco. Depois da explosão nas expectativas em outubro, o ânimo arrefeceu em novembro. É o que mostra o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que registrou elevação de 0,9% em novembro, bem abaixo dos 5% de outubro. Para os analistas da FGV, porém, mesmo com a redução no ritmo, a confiança do consumidor continua apresentando saldo positivo, impulsionada principalmente pelo otimismo das famílias com renda mais baixa e pelos consumidores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.


O coordenador de Sondagens Conjunturais do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Aloisio Campelo, explicou que o resultado do mês passado foi atípico, beneficiado pela conclusão das eleições em primeiro turno em diversos estados. “O ambiente político jogava uma espécie de nuvem escura na confiança do consumidor. Mas, se olharmos para novembro do ano passado, o ICC teve queda de 1,2%. Ou seja, o resultado deste mês de novembro (de 2006) é bem favorável”, disse.


Para cálculo do indicador foram pesquisados, pela FGV, 2 mil domicílios em sete capitais, entre os dias 1º e 22 de novembro.


Os consumidores pretendem gastar menos em presentes neste Natal do que no ano passado. A FGV apurou que 32,4% dos pesquisados vão reduzir gastos em compras nesse Natal. Em contrapartida, 11,4% dos entrevistados informaram que vão gastar mais neste Natal – sendo que 56,2% dos pesquisados pretendem gastar o mesmo valor em presentes.

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