Crise na aviação afeta setor de turismo

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A chamada operação-padrão dos operadores de vôo, que teve início em outubro e desencadeou uma crise no setor aéreo, já se reflete nos planos do setor de turismo, que previa um crescimento de 10% nesta temporada e já amarga uma queda de 8% nas vendas de pacotes de viagens.


Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, Leonel Rossi Junior, o avião é o principal meio de transporte dos turistas nacionais: “O Brasil é um país continental, e, por mais que os passageiros optem por viajar de navio, carro ou ônibus, o avião não pode ser descartado”, opina.


A hotela

A chamada operação-padrão dos operadores de vôo, que teve início em outubro e desencadeou uma crise no setor aéreo, já se reflete nos planos do setor de turismo, que previa um crescimento de 10% nesta temporada e já amarga uma queda de 8% nas vendas de pacotes de viagens.


Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, Leonel Rossi Junior, o avião é o principal meio de transporte dos turistas nacionais: “O Brasil é um país continental, e, por mais que os passageiros optem por viajar de navio, carro ou ônibus, o avião não pode ser descartado”, opina.


A hotelaria também já sentiu os efeitos da crise, já que 20% das reservas para Natal e Ano Novo foram canceladas em todo o país. Eraldo da Cruz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, afirma que ninguém se entusiasma a viajar em meio ao caos instalado nos aeroportos. Mas, nas agências de viagens, os operadores estão mais otimistas, e acreditam que os turistas estão apenas adiando a compra dos pacotes. “O passageiro é cauteloso, mas não vê a hora de viajar”, afirma o diretor comercial da CVC, Cleyton Armelin.


Os problemas no tráfego aéreo começaram quando os controladores de vôo, motivados pela pressão feita sobre a categoria desde o acidente com o Boeing da Gol, acontecido no final de setembro, decidiram restabelecer os padrões internacionais de segurança. Na operação-padrão, os profissionais elevaram a distância entre os aviões e reduziram para 14 o número de aeronaves vigiadas por cada um.

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