Dias Toffoli, do STF: “Judicializamos tudo no Brasil”

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O Judiciário brasileiro, na opinião do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffolli, deverá, sob sua conduta, deixar a política retomar o protagonismo na definição de políticas públicas, garantir segurança jurídica e previsibilidade para a recuperação da economia e combater ataques aos direitos fundamentais e às minorias.

O Judiciário brasileiro, na opinião do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffolli, deverá, sob sua conduta, deixar a política retomar o protagonismo na definição de políticas públicas, garantir segurança jurídica e previsibilidade para a recuperação da economia e combater ataques aos direitos fundamentais e às minorias.

“A política e a sociedade devem retomar os rumos do País”, disse Toffoli, convidado da sexta edição do “E Agora, Brasil?”, evento promovido dia 14 de dezembro, no Rio de Janeiro, pelo jornal O Globo, com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para o ministro, o STF soube conduzir fatos recentes da política que chegaram à mais alta Corte da justiça brasileira, classificados por ele como “turbulências”. “Judicializamos tudo no Brasil. Temos que fazer a leitura das eleições deste ano, que mostrou que a população do Brasil não tolera mais um Estado travado. Não dá para esperar”, destacou Dias Toffoli.

O presidente do Supremo também ressaltou que três temas não devem sair do debate público enquanto não forem equacionados: a reformas tributária e previdenciária, bem como a questão da segurança pública. Toffoli também enfatizou que o STF tem o desafio de manter a segurança jurídica, tão necessária à geração de investimentos. Além disso, deve atuar com previsibilidade, prudência e coerência. “Temos que ter um Judiciário mais transparente, mais eficiente e mais ciente das consequências de suas próprias decisões”, apontou.

O “E Agora, Brasil?”, em seis edições, debateu com autoridades do Executivo, do Judiciário e especialistas em diversas áreas os cenários e caminhos para o futuro do País. Equilíbrio fiscal, políticas educacionais, infraestrutura, combate ao crime organizado foram alguns dos temas abordados. Realizada desde 2016, a série já totaliza 16 eventos e 24 entrevistados, todos em parceria com a CNC.

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