O déficit atual da Previdência é de R$ 22,1 bilhões, de acordo com o ministro Nelson Machado. Em termos percentuais em relação ao PIB, pulou de 0,4% em 1997, para 8% em 2006. No setor público, o déficit era em 2001 de 2,9% do PIB e passou para 3,4% em 2005. Os dados de 2006 não estão prontos.
Nelson Machado disse que o total de renúncias promovido pelo Governo chega ao o montante de mais de R$ 18.061 milhões.
O déficit atual da Previdência é de R$ 22,1 bilhões, de acordo com o ministro Nelson Machado. Em termos percentuais em relação ao PIB, pulou de 0,4% em 1997, para 8% em 2006. No setor público, o déficit era em 2001 de 2,9% do PIB e passou para 3,4% em 2005. Os dados de 2006 não estão prontos.
Nelson Machado disse que o total de renúncias promovido pelo Governo chega ao o montante de mais de R$ 18.061 milhões. “Todos os meses, a Previdência deixa de arrecadar do Simples, das entidades filantrópicas, da exportação de produção rural, do segurado especial, do empregador rural, do empregador doméstico e dos clubes de futebol profissional.
O ministro defendeu a necessidade de que a renúncia com o programa que propicia o ingresso de alunos carentes no ensino superior e estende renúncias físicas para as faculdades que aderem ao programa, por exemplo, deveria ficar a cargo da pasta da educação, bem como as renúncias com a exportação de produtos rurais, a cargo do Tesouro e que deveriam ser custeados pelo ministério da Agricultura. Segundo Machado, cada R$ 1 de aumento concedido ao salário mínimo representa um impacto de R$ 200 milhões no déficit da Previdência Social.
CentraisNo entendimento das centrais a exposição do ministro, apesar de didática, foi incompleta. Os sindicalistas sentiram falta do levantamento dos devedores, a estimativa de ampliação da arrecadação da receita da previdência caso o País consiga o crescimento desejado de 5%, e a necessidade de a Previdência passe a constar de uma agenda de discussão permanente, de modo que em 2007 não seja colocada como a vilã contra um aumento maior para o mínimo.
O ministro não se opôs. Sinalizou o entendimento de que o debate sobre a previdência deve ser permanente, “porque trata de repartição de riqueza e deve ser mais organizado, qualificado e estruturado”. “O debate deve ser em toda a sociedade, para pensarmos na Previdência para 2020, 2040”, sugeriu. Machado disse ainda que o presidente Lula quer ampliar a participação do movimento social e sindical em seu novo mandato sem reduzir benefícios dos trabalhadores.