O emprego na indústria brasileira registrou em julho o primeiro crescimento, em termos anuais, depois de nove taxas negativas. O avanço, contudo, não foi suficiente para reverter a queda acumulada no ano, segundo dados do IBGE.
De acordo com o levantamento, o emprego industrial registrou uma alta de 0,3% em julho, tanto na comparação com o mês anterior quanto em relação ao mesmo período de 2005.
O emprego na indústria brasileira registrou em julho o primeiro crescimento, em termos anuais, depois de nove taxas negativas. O avanço, contudo, não foi suficiente para reverter a queda acumulada no ano, segundo dados do IBGE.
De acordo com o levantamento, o emprego industrial registrou uma alta de 0,3% em julho, tanto na comparação com o mês anterior quanto em relação ao mesmo período de 2005. Apesar disso, no ano e nos últimos 12 meses, o emprego na indústria do país acumula queda de 0,4%, informou o IBGE.
O comportamento do indicador em julho, na comparação com o apurado em julho de 2005, reflete, segundo o instituto, o aumento do emprego em seis das 14 áreas investigadas, com destaque para a região Norte e Centro-Oeste – avanço de 9,2% – e São Paulo, onde houve um aumento de 1,4% em relação a igual mês do ano passado.
A pesquisa confirma que os setores exportadores continuam demitindo trabalhadores como um mecanismo de ajuste de custos. A indústria de calçados e artigos de couro manteve, em julho deste ano, um número de funcionários 11,5% menor do que em julho de 2005. Outro setor com forte ajuste de pessoal é o produtor de máquinas e equipamentos, com queda de 4,9% na mesma comparação.
Entre os setores que mais estão criando empregos estão o refino de petróleo e produção de álcool (mais 15,2% em relação a julho do ano passado) e a indústria de alimentos e bebidas, que elevou o número de empregados em 6,6%.
Os salários também crescem lentamente na indústria. O valor real da folha de pagamento da indústria recuou 0,2% em julho em relação ao mês anterior, mas cresceu 1,9% na comparação com julho de 2005.