Faturamento do varejo teve alta de 1,6% em julho

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Impulsionado pelo crescimento das vendas dos setores de loja de departamentos, concessionárias de veículos e combustíveis e lubrificantes, o faturamento do comércio varejista no município do Rio de Janeiro registrou alta de 1,6% em julho deste ano, na comparação com julho de 2005. Para o Instituto Fecomércio-RJ, o resultado indica o início do processo de recuperação do comércio, frente a resultados negativos no primeiro semestre. No acumulado do ano, o faturamento teve variação de 1%. Os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foram divulgados ontem.

Impulsionado pelo crescimento das vendas dos setores de loja de departamentos, concessionárias de veículos e combustíveis e lubrificantes, o faturamento do comércio varejista no município do Rio de Janeiro registrou alta de 1,6% em julho deste ano, na comparação com julho de 2005. Para o Instituto Fecomércio-RJ, o resultado indica o início do processo de recuperação do comércio, frente a resultados negativos no primeiro semestre. No acumulado do ano, o faturamento teve variação de 1%. Os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foram divulgados ontem.


“O aumento do crédito pessoal e consignado, da massa salarial e a redução da inflação, que permite ganho real no salário, também contribuíram para o resultado positivo de julho. Para o segundo semestre, deve haver aumento da propensão ao consumo e da expectativa de compra de produtos duráveis”, avalia o economista do Instituto Fecomércio, João Carlos Gomes.


O grupo combustíveis e lubrificantes teve o melhor desempenho, passando de uma variação negativa de 4,5% para 2,5% em julho deste ano. A alta foi estimulada pelo aumento das vendas de álcool, que, apesar de mais caro que no ano passado, ainda é atrativo para o consumidor.


O segundo maior crescimento foi registrado pelo grupo comércio automotivo, que teve aumento de faturamento de 3,6%. O principal responsável pelo resultado foi o subgrupo concessionárias de veículos, que cresceu 5,6% em julho deste ano, principalmente pela mudança do perfil do consumidor. “Com o aumento do crédito, as pessoas passaram a consumir bens de maior valor agregado, como carros”, explica João Carlos Gomes.


Magazines e bens duráveis crescem 2,5%

O subgrupo lojas e departamentos, do grupo de bens duráveis, também teve desempenho positivo, com crescimento de 2,5% do faturamento. O resultado, apesar de bem abaixo da variação de 6,5% registrada em julho de 2005, foi considerado positivo, já que a base de comparação anterior era muito elevada. Para a Fecomércio, o aumento da massa salarial e das compras com cartão de crédito contribuíram para o crescimento das vendas do setor.

As vendas do grupo bens não-duráveis tiveram aumento de 2,3% em relação a julho de 2005, principalmente pelo resultado do setor de supermercados e hipermercados. Apesar de apresentar crescimento inferior ao de julho de 2005, quando houve aumento de 5,2%, o setor ainda registrou variação positiva de 2,6%, ajudando a contrabalançar os efeitos negativos do subgrupo Outros Produtos Alimentícios, que teve redução de 2,0% em julho deste ano. O maior resultado negativo foi no grupo bens semi-duráveis, cujas vendas caíram 3,1% ante aumento de 2,3% em julho de 2005.

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