IBGE: cresce número de empresas de serviços

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A Pesquisa Anual de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) apontou crescimento no setor, em 2004, no número de empresas (4,8%), na receita (11%) e no número de ocupados (9,5%) em relação a 2003. Os dados não incluem os serviços bancário, de saúde e educação.

A Pesquisa Anual de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) apontou crescimento no setor, em 2004, no número de empresas (4,8%), na receita (11%) e no número de ocupados (9,5%) em relação a 2003. Os dados não incluem os serviços bancário, de saúde e educação. Os serviços de informação, como em 2003, responderam pela maior parte da receita líquida do setor (31,6%), seguida dos de transportes (30,6%).


A pesquisa estimou em 885.266 o número de empresas de serviços não-financeiros no Brasil em 2004, que geraram R$ 381 bilhões de receita operacional líquida e ocupação de 7,093 milhões de pessoas. Segundo o IBGE, a remuneração média, quando medida em salários mínimos, apresentou variação negativa de 3,1%.


“Quando faço o cálculo usando o INPC, há aumento na remuneração media de 0,6%. Quando faço o cálculo usando o salário mínimo, há uma queda. Isso significa que o salário mínimo no período teve ganhos reais em relação a outras faixas de salário”, disse Ciclian Oliveira, gerente de análise da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.


O destaque em serviços de informação foi o ramo de telecomunicações, que gerou R$ 79,8 bilhões de receita operacional líquida (66,3% do total do grupo). Apesar de ser o que arrecada mais, não é o que mais emprega nem o que melhor paga (é a informática).


Apenas a área de agências de notícias e serviços de jornalismo teve desempenho diferenciado: queda na receita (-5,4%), em ocupados (-1%) e no rendimento médio mensal (-8,5%). Na área de transportes, serviços auxiliares e correio, o que mais cresceu foi “transportes rodoviários”, com alta de receita (8,7%) e ocupação (3%).


 

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