IBGE: quase 50% das empresas abertas no país em 1997 não sobreviveram mais de sete anos

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O IBGE divulgou hoje o seu Cadastro Central de Empresas, que mostra que quase 50% das empresas abertas no país em 1997 estavam fechadas em 2004. As empresas menores, que empregam menos, registraram o maior número de fechamentos: 46,1% daquelas que tinham até quatro funcionários fecharam as portas após sete anos. Na faixa de 500 ou mais empregados, a não-sobrevivência foi de 19,9%, no período.


Das 716,6 mil novas empresas abertas no país somente no ano de 2004, 529,6 mil foram extintas neste ano, restando um saldo de apenas 187 mil em funcionamento.

O IBGE divulgou hoje o seu Cadastro Central de Empresas, que mostra que quase 50% das empresas abertas no país em 1997 estavam fechadas em 2004. As empresas menores, que empregam menos, registraram o maior número de fechamentos: 46,1% daquelas que tinham até quatro funcionários fecharam as portas após sete anos. Na faixa de 500 ou mais empregados, a não-sobrevivência foi de 19,9%, no período.


Das 716,6 mil novas empresas abertas no país somente no ano de 2004, 529,6 mil foram extintas neste ano, restando um saldo de apenas 187 mil em funcionamento. Ou seja, para cada dez empresas abertas, sete foram extintas. A pesquisa mostra também que 94% das empresas criadas em 2004 possuíam até quatro funcionários, empregavam 61,9% do pessoal ocupado no total de empresas criadas e representaram 96,7% das firmas extintas neste ano. O comércio foi responsável pelo maior número de criação (387.275) e extinção (292.557) de empresas em 2004; a indústria foi o segmento que registrou menos nascimentos e mortes de empresas: 64.591 e 49.688, respectivamente.


De acordo com o IBGE, o Brasil apresentava, em 2004, 5,4 milhões de empresas e outras organizações ativas com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, das quais 90,3% eram empresas, 9,4%, entidades sem fins lucrativos e 0,3%, órgãos da administração pública. Juntas, elas empregavam 37,6 milhões de pessoas – 30,4 milhões (ou 80,8%) como assalariadas e 7,2 milhões (ou 19,2%) como sócios ou proprietários.

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