Empresários de pequenas e microempresas e integrantes de entidades representativas do segmento de todas as regiões do país estarão em Brasília, hoje, para participar do ato de sanção da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. A solenidade deve reunir 700 pessoas.
Os empresários começam a comemorar a conquista da nova lei e a definir estratégias para sua execução em evento que acontece a partir das 12h, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Empresários de pequenas e microempresas e integrantes de entidades representativas do segmento de todas as regiões do país estarão em Brasília, hoje, para participar do ato de sanção da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. A solenidade deve reunir 700 pessoas.
Os empresários começam a comemorar a conquista da nova lei e a definir estratégias para sua execução em evento que acontece a partir das 12h, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Seguem de lá para ver de perto o presidente Lula sancionar a Lei Geral, pela qual lutam há cerca de três anos.
Luta
“Depois dessa grande luta, nada melhor do que acompanhar a assinatura do presidente transformando o projeto em lei”, disse ontem Ivo de Oliveira Flores, presidente da Associação da Empresas de Pequeno Porte do Rio Grande do Sul (Microempa), que estará na manifestação.
Dono de uma microempresa de serviços na área de metal-mecânico, Ivo Flores destaca a importância da Lei Geral para o segmento, principalmente na redução de tributos e burocracia. “O desafio, agora, é fazer a lei chegar a todas as empresas”, afirmou.
“Uma coisa é o que está escrito em um papel, outra é colocar isso em prática”, completa o presidente do Conselho Temático das Micro e Pequenas Empresas da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Humberto Rodrigues de Oliveira, referindo-se à luta que se segue à sanção, que é a regulamentação dos dispositivos da lei para que possam ser usufruídos pelos empresários.
Oliveira vai integrar caravana de cerca de 200 empresários de Goiás previstos para participar da solenidade de sanção. Ele lembro que é mais uma das manifestações de que participa em favor da lei, com uma grande diferença: “Antes, às vezes, voltávamos frustrados, porque o projeto não era logo aprovado. Agora vamos com o resultado garantido, a sanção presidencial”.
Okamotto fica mais dois anos à frente do Sebrae
O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, foi confirmado ontem à frente da instituição por mais dois anos. Okamotto foi alvo das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos por ter assumido a dívida de R$ 29,4 mil do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva com o PT em 2003 – supostamente, referente a gastos que o partido teria tido com viagens pessoais dele quando ainda era candidato – e não ter comprovado a origem do dinheiro.
O presidente do Sebrae teria pago também uma dívida de campanha da filha de Lula, Lurian, de R$ 26 mil, e doado R$ 24,8 mil à campanha do deputado eleito Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, para prefeito de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP).
A CPI tentou quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamotto, mas foi barrada em janeiro por uma liminar concedida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim – hoje filiado ao PMDB.
Amigo de longa data de Lula, Okamotto foi tesoureiro da campanha de 1989 e presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.