Mais consumidores com dinheiro sobrando e menor inadimplência em contas fixas foi o cenário traçado pela pesquisa Perfil Econômico do Consumidor (PEC), do Instituto Fecomércio do Rio de Janeiro. O estudo mostra que aumentou de 27,1% em setembro de 2005 para 30,7% em setembro de 2006 o percentual de quem afirmou que vai sobrar dinheiro do orçamento familiar após o pagamento de todas as despesas.
Mais consumidores com dinheiro sobrando e menor inadimplência em contas fixas foi o cenário traçado pela pesquisa Perfil Econômico do Consumidor (PEC), do Instituto Fecomércio do Rio de Janeiro. O estudo mostra que aumentou de 27,1% em setembro de 2005 para 30,7% em setembro de 2006 o percentual de quem afirmou que vai sobrar dinheiro do orçamento familiar após o pagamento de todas as despesas. Ao mesmo tempo, a inadimplência nas contas fixas caiu de 25,3%, em setembro de 2005 para 21,6% em setembro deste ano, a menor taxa em 2006 e a menor para um mês de setembro desde o início da série, em 2000.
Caiu ainda o percentual dos consumidores que revelou que vai faltar dinheiro para pagar as despesas correntes. O índice foi reduzido de 28,3% em setembro de 2005 para 24,6% em setembro de 2006. Houve queda também em relação ao mês de agosto, quando o índice era de 27%.
Quase metade dos consumidores afirmou ter comprado um bem de consumo durável nos últimos seis meses (47,8%), embora o índice tenha caído em relação aos 48,5% de setembro de 2005. Já a pretensão de consumo para os próximos seis meses cresceu de 37% para 44,5% entre setembro de 2005 e o mesmo período de 2006, o segundo maior patamar da série para um mês de setembro, alta verificada em todas as faixas de renda.
sobras. No caso de sobra de dinheiro, guardar para uma eventualidade é a primeira opção escolhida pelos consumidores (39,1%) – embora a taxa tenha caído em relação aos 41,4% de setembro de 2005 -, seguida por guardar para consumir no futuro (21,9%) – ante 20,6% em setembro de 2005 – e gastar com lazer (21,7%) – ante 21% em setembro de 2005. No caso de falta de dinheiro, a primeira alternativa é deixar de consumir alguma coisa (31,5%) – contra 31,6% -, seguida de empréstimos de famílias ou conhecidos (16% em setembro de 2006, ante 8,5%) e trabalhar mais (13,2%).