Mediante acordo ocorrido na noite de ontem (4/9), os deputados rejeitaram as duas medidas provisórias relativas a assuntos de reforma sindical, a MP 293/06 e a MP 294/06. A primeira matéria tratava do reconhecimento legal da representação de trabalhadores em centrais sindicais. A MP foi a mais polêmica da noite, tendo recebido manifestações contrárias de líderes sindicais. Houve comprometimento do líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), no sentido de que a discussão continuaria, mas sem a edição de uma nova MP sobre o assunto ainda neste ano.
Mediante acordo ocorrido na noite de ontem (4/9), os deputados rejeitaram as duas medidas provisórias relativas a assuntos de reforma sindical, a MP 293/06 e a MP 294/06. A primeira matéria tratava do reconhecimento legal da representação de trabalhadores em centrais sindicais. A MP foi a mais polêmica da noite, tendo recebido manifestações contrárias de líderes sindicais. Houve comprometimento do líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), no sentido de que a discussão continuaria, mas sem a edição de uma nova MP sobre o assunto ainda neste ano. “O tema divide o movimento sindical; como sua discussão não pode nem deve parar, retomaremos um debate mais aprofundado”, afirmou. Ele garantiu que o acordo com as centrais sindicais que motivou a MP será cumprido pelo governo.
Já a MP 294/06 criava o Conselho Nacional de Relações de Trabalho (CNRT), que seria vinculado ao Ministério do Trabalho, com representantes do governo federal, dos trabalhadores e dos empregadores. As duas MPs foram arquivadas. (CNC, 5 de setembro de 2006)