O comércio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro prevê crescimento de 10,3% nas vendas deste Natal, em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Foram entrevistados 1.943 empresários de 26 setores, dos quais 64,1% calculam que venderão mais do que no ano passado; 23,5% esperam atingir a mesma meta de vendas e 6,8% trabalham com a possibilidade de um resultado pior do que o de 2005.
O comércio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro prevê crescimento de 10,3% nas vendas deste Natal, em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Foram entrevistados 1.943 empresários de 26 setores, dos quais 64,1% calculam que venderão mais do que no ano passado; 23,5% esperam atingir a mesma meta de vendas e 6,8% trabalham com a possibilidade de um resultado pior do que o de 2005.
Os maiores movimentos devem ser registrados pelos artigos de vestuário (16,8%), joalheria (16,7%) e perfumaria (13,7%). Também esperam crescimento acima da média os setores de cabeleireiro (13,6%), calçados (13,4%), supermercados (12,9%), ótica (12,8%), decoração (11,5%), CD (11,0%), restaurante (11,0%), magazine (10,8%) e eletrodoméstico (10,8%). Apenas o segmento de hotelaria está esperando um resultado negativo (-2,3%) na comparação com o Natal de 2005.
“A possibilidade de maior presença do consumidor nas lojas pode ser explicada pela forte desaceleração da inflação, pelo crescimento do emprego e, principalmente, pelo avanço do crédito, que mantém intenso ritmo de crescimento”, explica o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.
Em outubro, 40% dos entrevistados já tinham feito as encomendas para o Natal e 46,3% responderam que solicitariam as unidades aos fornecedores em novembro. Em 2006, 40,7% dos empresários vão aumentar os estoques na comparação com o ano passado para aguardar a temporada de final de ano.
Tarifa da Light tem reajuste autorizado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, ontem, reajuste médio de 0,35% na tarifa de luz dos 3,8 milhões de consumidores atendidos pela Light. Para consumidores residenciais, a conta fica 3,99% mais barata, enquanto para consumidores industriais, o preço deve subir 7,35%.
O resultado, segundo a companhia, deve-se ao realinhamento tarifário determinado pela Aneel em 2003, que deve durar até 2007. A tendência, ainda segundo a Light, é de redução dos preços para o consumidor residencial durante todo o ano que vem.
Segundo o diretor vice-presidente de Finanças da Light, Ronnie Vaz, até 2003, os consumidores residenciais subsidiavam os industriais, até que a Aneel autorizou o realinhamento, que reajusta as tarifas separadamente, de acordo com a faixa de tensão de cada consumidor, e retira gradativamente o subsídio.