Partidos já cogitam disputa de presidências no Congresso

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O deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-líder do PMDB, disse nesta terça-feira que o partido não pretende abrir mão de disputar a Presidência da Câmara no início da nova legislatura. O PMDB, lembrou, teve uma boa votação, mesmo sem ter candidato à presidência da República: elegeu 7 governadores e a maior bancada da Câmara, com 89 deputados. Por esse motivo, na avaliação do ex-líder, deve lutar por sua união pensando nas eleições futuras.

“Regimentalmente, o PMDB tem direito de fazer a reivindicação, de postular a Presidência da Câmara.

O deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-líder do PMDB, disse nesta terça-feira que o partido não pretende abrir mão de disputar a Presidência da Câmara no início da nova legislatura. O PMDB, lembrou, teve uma boa votação, mesmo sem ter candidato à presidência da República: elegeu 7 governadores e a maior bancada da Câmara, com 89 deputados. Por esse motivo, na avaliação do ex-líder, deve lutar por sua união pensando nas eleições futuras.

“Regimentalmente, o PMDB tem direito de fazer a reivindicação, de postular a Presidência da Câmara. Nós vamos agora abrir as conversas internas para buscar a conciliação do partido, sem perseguir ninguém, sem caça às bruxas, dentro de um projeto de desenvolvimento do Brasil”, afirmou.


Senado

Eunício Oliveira não descarta também a possibilidade de o PMDB disputar a presidência do Senado, caso consiga a adesão de novos filiados e ultrapasse a bancada do PFL na Casa. Atualmente, o Senado é comandando pelo PMDB, na figura de Renan Calheiros (AL).

Por outro lado, o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), cobrou um entendimento entre os partidos para que Câmara e Senado sejam presididos por grupos diferentes. Ele disse que o PFL pretende disputar o comando do Senado.

O líder do PT, deputado Henrique Fontana (RS), também aposta na conveniência de os comandos da Câmara e do Senado ficarem com partidos diferentes. “Nós temos que ouvir o que pensam os aliados e os partidos de oposição para que a escolha da Presidência da Casa atenda o maior grau de estabilidade possível, para que o Parlamento possa responder às reivindicações da sociedade.”


Oposição

Segundo Rodrigo Maia, o PFL vai continuar a fazer oposição sistemática ao Governo Lula. Em alguns casos, porém, poderá votar a favor de propostas do Executivo, como o Fundeb. “O que o governo não pode tentar agora é, mais uma vez, criar um clima de que tem que ter consenso. Consenso não existe. Se nós estamos na oposição, é porque não acreditamos no projeto de poder do presidente Lula”, declarou. (Agência Câmara, 1º de novembro de 2006)


 

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