Preços de alimentos fazem IPC-S subir 0,30%

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Com os alimentos mais caros, a inflação no varejo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mais que dobrou na primeira semana deste mês. O índice subiu 0,30%, enquanto na semana anterior a alta havia sido de 0,14%. A taxa, a maior em dois meses, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi pressionada principalmente pela disparada no preço do tomate (28,60%). “Cerca de 70% do total do IPC-S (de até 7 de novembro) são referentes ao grupo alimentação”, disse economista da FGV, André Braz.


Mas o tomate não foi o único item a subir de preço.

Com os alimentos mais caros, a inflação no varejo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mais que dobrou na primeira semana deste mês. O índice subiu 0,30%, enquanto na semana anterior a alta havia sido de 0,14%. A taxa, a maior em dois meses, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi pressionada principalmente pela disparada no preço do tomate (28,60%). “Cerca de 70% do total do IPC-S (de até 7 de novembro) são referentes ao grupo alimentação”, disse economista da FGV, André Braz.


Mas o tomate não foi o único item a subir de preço. A inflação no setor está bem espalhada, na avaliação do economista: dos 21 itens alimentícios pesquisados para cálculo do IPC-S, 14 estão com aceleração de preços. Entre os destaques, estão os alimentos in natura, cujos preços saíram de uma queda de 2,44% para uma elevação de 0,38% no IPC-S anunciado ontem.


Outro segmento que puxou para cima o resultado do indicador foi o de combustíveis, cuja deflação está perdendo força. É o caso das quedas menos intensas, entre a última semana de outubro e a primeira semana deste mês, nos preços de álcool combustível (de -5,56% para -5,20%) e gasolina (de -0,53% para -0,45%). Para o economista da FGV, o próximo resultado do indicador deve se situar “um pouco acima de 0,30%”. De acordo com ele, os fatores de pressão que elevaram a taxa do índice podem continuar na próxima semana.


Natal


 Alguns varejistas já começaram a elevar os preços de itens mais procurados na época do Natal, na avaliação de Braz. Os comerciantes começam a subir os preços agora, para que a alta de preços, na época natalina, não seja muito brusca. “Acho que já há movimentação maior de preços desses produtos, relacionados ao Natal, antecipando a maior demanda no futuro”, afirmou.

Entre os exemplos citados pelo economista desta situação, estão as acelerações de preços em chester (de 2,68% para 2,81%); frango inteiro (de 9,78% para 9,95%); pernil (de 0,73% para 3,51%).

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