Após queda no mês anterior, percentual de famílias com dívidas volta a subir em novembro – O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação de casa alcançou 65,1% em novembro de 2019, o que representa uma alta em relação aos 64,7% observados em outubro de 2019. Também houve alta em relação a novembro de 2018, quando o indicador alcançou 60,3% do total de famílias. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu em novembro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior, passando de 24,9% para 24,7% do total. Porém, houve aumento do percentual de famílias inadimplentes em relação a novembro de 2018, que havia registrado 22,9% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes aumentou na comparação mensal para 10,2% em novembro, ante 10,1% em outubro. O indicador havia alcançado 9,5% em novembro de 2018. O cartão de crédito foi apontado em primeiro lugar como um dos principais tipos de dívida por 78,8% das famílias endividadas, seguido por carnês, para 15,7%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 9,2%. Para as famílias com renda até dez salários mínimos, cartão de crédito, por 78,8%, carnês, por 16,5%, e crédito pessoal, por 8,1%, foram os principais tipos de dívida apontados. Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em novembro de 2019 foram: cartão de crédito, para 78,8%, financiamento de carro, para 17,7%, e financiamento de casa, para 16,8%.
Produção industrial recua 1,1% no acumulado até outubro – Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve aumento de 0,8% em outubro, após aumento de 0,3% em setembro, em comparação com o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal. Contribuindo para esse resultado positivo, a indústria de transformação mostrou avanço de 0,8% e foi a maior influência, enquanto a extrativa recuou pelo segundo mês consecutivo, a uma taxa de 1,1%. Dentre as categorias de uso analisadas, a de bens de capital (-0,3%) foi a única negativa, enquanto bens de consumo duráveis (+1,3%) foi o maior destaque negativo. Bens de consumo semi e não duráveis avançaram 1,0%, e, com isso, a categoria de bens de consumo cresceu 1,0%. Bens intermediários teve oscilação positiva de 0,3% nessa base de comparação.
Planejamento Anual da Operação Energética 2020-2024 – O informe Planejamento Anual da Operação Energética 2020-2024, realizado em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tem como objetivo apresentar os principais resultados das previsões de carga do Sistema Integrado Nacional (SIN) para o período de 2020 a 2024. As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga, ao longo do ano de 2019, através das Resenhas Mensais de Energia Elétrica da EPE, dos Boletins de Carga Mensais do ONS e dos InfoMercados Mensais da CCEE, bem como dos desvios entre os valores observados da carga e suas respectivas projeções elaboradas para o Planejamento Anual da Operação Energética 2019-2023 e suas revisões quadrimestrais. No período entre 2019 e 2024, espera-se que o consumo no SIN cresça à taxa de 3,8% anuais. Em termos setoriais, a projeção do consumo da indústria é de 3,3% ao ano nesse período, influenciado, em especial, pela retomada gradual de alguns setores intensivos em energia, sobretudo a metalurgia. A expectativa de crescimento para as classes residencial e comercial é de 3,9% e 4,1%, respectivamente. Comparativamente aos valores previstos na segunda revisão quadrimestral 2019-2023, o consumo na rede em 2023 aponta redução de cinco terawatts-hora (TWh). No período 2020-2024, prevê-se um crescimento médio anual da carga de energia do SIN de 3,8% ao ano, significando uma expansão média anual nos cinco anos de 2,791 MW médios. A carga do SIN deverá atingir 81.931 MW médios em 2024.