Vendas nos supermercados reagem neste final do ano

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Depois de quatro meses em queda, as vendas no setor supermercadista registraram, em setembro, aumento real de 2,12% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Essa recuperação, no entanto, ainda não foi suficiente para reverter o quadro de queda registrado no acumulado do ano. De janeiro a setembro, a retração soma 2,21%.


A expectativa é que essa reação seja mantida nos próximos meses, alavancadas pelo Natal, de maneira a atingir, no final do ano, a meta de 1% de crescimento em relação a 2005.

Depois de quatro meses em queda, as vendas no setor supermercadista registraram, em setembro, aumento real de 2,12% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Essa recuperação, no entanto, ainda não foi suficiente para reverter o quadro de queda registrado no acumulado do ano. De janeiro a setembro, a retração soma 2,21%.


A expectativa é que essa reação seja mantida nos próximos meses, alavancadas pelo Natal, de maneira a atingir, no final do ano, a meta de 1% de crescimento em relação a 2005. “Números extra-oficiais de outubro sinalizam uma melhora. Esperamos continuar nessa linha em novembro e dezembro”, afirma o presidente da entidade, João Carlos de Oliveira.


Para os dez dias que antecedem o Natal, o setor espera um crescimento próximo a 15% nas vendas e no mês de dezembro, uma alta entre 5% e 6%. O otimismo do setor em relação à data pode ser observado na pesquisa da Abras e respondida por 70 redes que detêm mais de 70% do faturamento do setor.


Segundo o estudo, 55% dos entrevistados devem manter suas encomendas no mesmo patamar do ano passado. Para os outros 45%, os pedidos serão superiores aos praticados em 2005. Nenhum deles respondeu que farão encomendas inferiores.


“Passada a eleição (independente de quem tenha ganho) o consumidor está mais otimista. O acesso ao crédito continua e os indicadores econômicos estão bem”, diz Oliveira. Apesar disso, o empresário afirma que o percentual dos supermercadistas que apontam crescimento nas encomendas poderia ser maior.


Tanto que a maioria dos entrevistados preferiu ser cautelosa ao avaliar a postura e comportamento do consumidor ao ir às compras de final de ano. Para 64% deles os consumidores serão moderados. Outros 26% acreditam que a postura do cliente será mais conservadora e somente 10% crêem num comportamento mais arrojado.


Oliveira chama a atenção para o aumento de encomenda de brinquedos: 63% dos entrevistados devem manter os mesmo níveis de compra de 2005, outros 32% vão comprar, em média, 10% mais brinquedos este ano e somente 5% vão diminuir suas compras em 2%. “Certamente no Natal teremos muitos brinquedos importados nas gôndolas, como ocorreu no Dia das Crianças”, diz.


No que diz respeito aos produtos importados em geral, a tendência, segundo a Abras, é seguir 2005, com a pretensão alta de comprar mais desses itens. Segundo a pesquisa, 58% dos entrevistados informaram que devem manter suas encomendas nos níveis de 2005, enquanto outros 42% informaram que vão comprar, em média, 9% mais.


No segmento aves, 49% vão manter as compras de chester no mesmo nível de 2005, 48% comprarão mais (em média 8%) e apenas 3% vão comprar menos.


 

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